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Games para smartphones devem movimentar US$ 5,6 bi em 2010

Gartner estima que até 80% dos aplicativos em celulares sejam de jogos. Fabricantes tradicionais de consoles se preocupam com alta.

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Explosão no mercado de videogames para smartphones apresenta um dilema para as fabricantes dos tradicionais consoles: juntar-se a tendência de games para aparelhos móveis que ameaça seus negócios ou esperar que a rica experiência dos videogames tradicionais irá superar a conveniência do jogo portátil.

O grupo de estudos Gartner espera uma alta de 19%, para mais de US$ 5,6 bilhões, na receita global com videogames de smartphone este ano, e prevê um crescimento para US$ 11,4 bilhões em 2014. A empresa estima que até 80% de todos os aplicativos baixados em celulares hoje sejam de jogos.

A três maiores fabricantes de consoles, Nintendo, Microsoft e Sony, têm batalhado para atrair novos consumidores, ao mesmo tempo mantendo clientes antigos.

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Uma das principais apostas desse mercado de 60 bilhões de dólares para seduzir um novo público são os sistemas de controle de movimento.

Mas ainda assim a novidade deve pouco amenizar a queda de 5%, para 50 milhões de unidades, esperada para as vendas de 2011, segundo o grupo de estudos iSuppli.

Embora os consoles tradicionais – O PlayStation 3 da Sony, o Xbox 360 da Microsoft e o Wii da Nintendo – continuam sendo a principal fonte de lucro da indústria, os jogos de smartphone dispararam após aparecerem pela primeira vez no iPhone da Apple.

“Jogar games em smartphones é uma prática que foi adotada pelo consumidor muito mais rapidamente que jogos de celular normais, e está tomando mais tempo do consumidor, o que significa que menos tempo está sendo dedicado a um aparelho específico para games”, disse o analista-sênior da ScreenDigest, Ed Barton.

Mercado de consoles

Pesquisadores da iSuppli afirmam que as vendas de celulares para jogos devem crescer 11,4%, para 1,27 bilhão de unidades, este ano.

Já o mercado de consoles para videogames permanece estável, com previsão de crescimento de apenas 0,2%, pra 52,3 milhões de unidades, em 2010. Videogames portáteis, por sua vez, devem registrar queda de 2,5%, para 38,9 milhões.

A Sony, fabricante do Playstation Portable (PSP), afirma não se sentir ameaçada. “É uma experiência (de jogo) menos rica e interessante”, disse o chefe da Sony Computer Entertainment na Europa, Andrew House, durante a feira de videogames Gamescom, acrescentando que a experiência de jogar videogames em smartphone é muito limitada para o usuário.
Já o chefe alemão da Nintendo, fabricante dos portáteis Gameboy e DS, além de criadora da clássica série Super Mario, deu resposta semelhante, dando como exemplo novos aparelhos como a versão 3D do DS, que oferece uma experiência de jogo muito mais rica que qualquer smartphone.

Única das fabricantes de consoles a não ter um modelo portátil em sua linha, a Microsoft, por sua vez, já entrou na onda dos games para smartphone.

fonte: http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2010/08/games-para-smartphones-e-dilema-para-fabricantes-tradicionais.html

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