Encontrei um post muito legal no site The Twosday Code. O autor, Hyper Emerson, conseguiu condensar em um só texto, todos os “Castlevania chineses de celular”. Confira
Como os jogos estão em chinês, eu não sei o nome correto da maioria deles. Então vou usar, em geral, o nome de seus arquivos jar.
“Castlevania: Blood Call”
Só pude começar o jogo após alguns malabarismos no seu menu principal.
O jogo parece ser similar a Zelda… E logo no início encontro NPCS que parecem gente de Tales of Symphonia. Depois de conversar com o carinha de vermelho, saio pela parte de baixo do mapa onde sou espancado por tigres e javalis. A jogabilidade é horrível e o carinha é lerdo pra caramba.
“Castlevania: Curse of Night”
Este aqui é um CV convencional de plataforma…
Mas… Vejam só isso:
O protagonista começa com 30 HP.
Logo no início aparecem morcegos que tiram 5.
Vespas… Sim, VESPAS, tiram 9.
E na terceira tela aparece um esqueleto com toneladas de HP que mata numa pancada só.
E só isso que eu sei sobre o jogo. Dane-se o resto.
(mas bem que eu queria que este tivesse vidas infinitas)
“Castlevania: Demon Castle”
Eu tinha visto um trailer desse jogo no Youtube. Parecia legal, mas infelizmente, a jogabilidade é ruim: é um desses jogos que não aceita as setas cima e esquerda/direita sendo apertadas ao mesmo tempo.
Quando apareceram esqueletos imunes a ataques normais eu parei de jogar, porque tava chato ficar alternando entre touchpad e teclado para selecionar a água benta.
Para piorar ainda mais, as telas de loading entre as salas chegam a durar uns 15 segundos!
Curiosamente, quando o personagem morre, o jogo permite recuperar toda a energia e continuar direto. Se existe alguma penalização, eu não tenho idéia. Alguns dos jogos abaixo também tem esta opção.
“Castlevania: Frost Legend”
O botão de pulo deste jogo é a tecla jogo-da-velha.
Preciso dizer mais? NÃO.
“Castlevania: Reincarnation”
Reincarnation é uma baita cópia de Castlevania: Aria of Sorrow. Os level designs são idênticos e o enredo me parece ser igualzinho. A exceção é que o jogo começa na Castle Keep, onde o protagonista tem sua bunda chutada pelo Dracula. Algumas músicas também são tiradas de AOS (Heart of Fire, por exemplo) e jogo também copia o mapa e alguns gráficos de Order of Ecclesia.
A jogabilidade até que é boa, mas não é ideal. E toda vez que o jogo é pausado a música some.
O Drácula aqui é um chinês-egípcio que vira Galamoth de 3 cabeças em sua forma final.
E se por acaso o jogador morrer, também da pra continuar numa boa.
“Castlevania: Symphony of the Night”
Não se deixem enganar pelo nome e tela título. O jogo começa com visão vista por cima e o Alucard equipado com chicote. Não me parece ser legal.
“Castlevania: Vampire Castle of The Devil”
Título verdadeiro(?): Vampire Lord: Blade of Vengeance
Este “Castlevania Chinese” aqui é bom. O protagonista é um Dante de Devil May Cry com os poderes do Alucard. A jogabilidade é melhor do que a dos clones acima. Só queria mesmo que houvesse maior variedade de inimigos.
Outro problema é o grinding forçado. E não só pra subir de nível, mas também pra juntar itens para criar powerups para as armas.
Foi irritante chegar no Dracula, mas antes ter de passar horas acertando velas para juntar itens e deixar a espada forte o bastante para ferir significantemente o vampirão.
O pior é que tem mais. Quando derrotei o Dracula, o Death apareceu junto com uma parede de texto. E então o jogo acabou… Para recomeçar com chefes com o dobro de força e mais itens idiotas para serem sintetisados. FUUUUUUUU-
Ah, se o personagem morre é GAME OVER. Não tem essa de vidas infinitas neste jogo.
E pra terminar, aquela Succubus que aparece no modo Survival do quarto beta do Serio’s CV Fighter vem deste jogo, apesar de sua paleta de cores e movimentos serem diferentes. Foi ela que despertou a curiosidade do pessoal para jogar estes clones picaretas de celular, que por consequência me fez querer fazer este post.
“Castlevania Demon 2″
Continuação do jogo acima. Digo isso porque é da mesma marca e mantem certos aspectos, apesar do ritmo ter mudado bastante.
O jogo agora é mais linear, inclusive com setas apontando para o caminho certo.
O herói começa espancando monstros com um espadão, mas logo perde a arma após detonar o Death e então troca para um chicote.
Algum tempo depois, encontrei o que pareceu ser o protagonista do jogo anterior como chefe, mas não tenho certeza…
O que mais me chateou até agora neste jogo é que o mapa do castelo abre sozinho toda vez que entro num corredor qualquer. E vocês dizem que a Navi é chata.
Edit:
…
Exceto que eu reparei que isso pode ser desligado antes do jogo começar. LOL.
Ao jogar até o fim, encontrei inimigos vindos do jogo anterior, como as harpas, livros e a Succubus, que se tornou MUITO mais forte (e ainda assim, diferente do que fizeram com ela no CVLOL).
O carinha do primeiro jogo é mesmo o chefe final, mas não entendo porque. Depois de derrotá-lo, fui jogádo de volta ao início para fazer tudo de novo.
Aiaiaiai…
“Castlevania Demon 3″
Continuação do jogo acima. Dé pra perceber de cara porque a engine é obviamente a mesma. O herói me lembra daquele cara do mangá Jojo’s Bizarre Adventure e o Dracula lembra a versão dele no Harmony of Dissonance… E ele está velhinho.
O enredo do jogo é ripado de Hokuto no Ken. Depois de enfrentar Dracula pela segunda vez, o herói encontra sua amada sentada num trono e apesar de eu não saber ler o diálogo, não precisei pensar muito pra entender o que estava acontecendo…
Ora, não me digam que não se lembram da primeira saga de Hokuto no Ken?
Enfim, o jogo é dividido em fases lineares, que vão sendo desbloqueadas uma a uma. Irritantemente, algumas não abrem imediatamente, forçando o jogador a fazer level grinding ou a… Sei lá. O pior é que as fases que existem apenas para level grinding cobram caro por isso.
Por causa dessa terrível decisão de design eu ainda não terminei o jogo. Ainda falta abrir mais duas portas. O estranho é que que eu já derrotei o Drácula em duas ou três fases. Quem será o chefe final? O Dracula de novo, ou outro personagem?
Edit:
…
No final das contas, eu passei por todas as fases e não encontrei final nenhum. No máximo, o final foi a ripagem de Fist of North Star que eu já mencionei, e havia várias fases depois daquilo.
“Castlevania RPG”
3 carinhas entram no castelo do Drácula ao som da música da 1ª área do Circle of the Moon. Na luta contra o lorde das trevas, Drácula cria um clone que chuta a cara deles. Mais dois carinhas entram no castelo.
E então… UAHHHHH… Nham Nham… Eu parei de jogar.
Num tem como o carinha correr, não?
Conclusão:
Então. “Reincarnation”, “Vampire Castle of The Devil” e suas continuações foram os que eu considerei mais jogáveis, divertidos e polidos entre os clones.
Claro que não são melhores que os jogos oficiais da série Castlevania, mas comparados aos ports oficiais de Castlevania para celular, ruins eles não são.
O resto ou me deixou entediado ou irritado com sua jogabilidade.