Dia 5 de outubro, a Google Play comemora 3 anos de Brasil, ou a liberação do acesso para brasileiros aos aplicativos pagos. Contudo, não há o que comemorar. Já se passaram três anos e nada de gift cards. O que seria a solução para quem não tem cartão de crédito internacional. Hoje, para piorar, surgiu mais um problema, e dessa vez para quem tem cartão.
Sim! Gente honesta no Brasil sofre pra caramba! A partir de hoje (3) os bancos resolveram dar mais um forcinha para o consumidor desistir de ser honesto. (Mas calma, tem uma solução no fim do post).
Usuários enfrentam problemas com compra na Google Play
Com a forte variação do dólar, que oscila entre R$ 2,00 e R$ 2,30, os bancos resolveram abortar qualquer transação onde o valor fosse descriminado em Reais. Por conta disso, os bancos estão começando a cancelar comprar em lojas de aplicativos como a Google Play Store. A App Store não é afetada pois o valor é mostrado sempre em dólares o que faz incidir mais algumas taxas de conversão, o que os bancos adoram.
Incentivo a pirataria!
Todas essas dificuldades para o consumidor só contribuem para a pirataria no sistema. Ou você pensa que o consumidor irá ficar desolado num canto, abraçado com o mascote do Android? Basta digitar o nome de um jogo/app seguido por “APK”, na busca Google, para achar um monte de sites com downloads ilegais.
A grande maioria dos usuários do Android que pretende, ou pretendia, comprar apps e jogos é composta por jovens, adolescentes e até crianças. Sem a possibilidade de conseguir pagar pelos aplicativos e jogos, pois para um adolescente, é muito difícil conseguir um cartão internacional, quase todo mundo baixa aplicativos piratas sem o menor remorso.
Vários brasileiros até estão trocando seus iPhones por smartphones com Android pela facilidade de conseguir jogos pagos ilegalmente e o desenvolvedor, como sempre, tem que amargar o prejuízo.
Na realidade quem perde é todo mundo, pois os desenvolvedores, sem a possibilidade do retorno pelo trabalho, irão apostar em modelos freemium e propagandas saltando na tela de forma irritante. Quem perde, também, é o consumidor que irá ter uma experiência pior do que quem tem iOS e Windows Phone. (desculpe se a última afirmação soou agressiva, mas não sou “coxinha”).