Passada a Black Friday, começou oficialmente os últimos dias de compras do ano, e com eles, o tiroteio da mídia tentando lhe convencer que precisa de um smartphone novo. Contudo, depois do ótimo ano de 2012 (isso mesmo, o ano passado), seja para Android, iOS ou Windows Phone, não houve qualquer tipo de novidade, em termos de inovação, que compense o usuário trocar seu celular top antigo. Ainda mais com o preço de alguns aparelhos ultrapassando a faixa dos R$ 3 mil reais.
De fato, é possível perceber como toda a indústria busca atingir uma faixa especial de consumidores. E embora surjam smartphones com 3GB de RAM e Octa-cores, até o consumidor menos informado já percebeu o qual exagerado isso é. De fato é simples, basta perceber como Google, Microsoft e até a Apple então investindo em versões do seus sistemas que tenham cada vez menos “firulas”, sejam mais otimizados e consumam menos RAM. O Android 4.4 KitKat é uma prova disso, assim como o iOS 7.
Alternativas extremamente baratas têm surgido como os smartphones Motorola D1, D3, Moto G, Nokia Lumia 525, Galaxy S3 Mini e outros. Todos numa faixa abaixo de 800 reais. A curiosidade é que antes, o usuário comprava um modelo básico sabendo que muitos jogos ou aplicativos não rodam. Hoje, os modelos básicos rodam quase todos os aplicativos e alguns com o mesmo nível de detalhes que os modelos top de linha.
O ano de 2012 (sim, o ano passado!) foi um dos melhores em termos de lançamentos para smartphones: Galaxy S3, Note 2, Nexus 4 a lista é imensa. No mesmo ano, Android 4.1 Jelly Bean se consolidou como um dos melhores sistemas operacionais para celulares do mercado. E com ele, o Android ganhou uma estabilidade pouco vista no Android 2.3. A inovação foi tanta que em 2013 houve poucos avanços e o Google adiou o novo Android 5.0 e trouxe apenas as versões com poucas mudanças, Android 4.3 e 4.4.
As fabricantes, como a Samsung e LG, bem que tentaram, mas a verdade é que não há grandes novidades nos novos celulares tops que justifiquem a troca. O Galaxy S4 é quase idêntico ao Galaxy S3 em uma olhada rápida e o LG G2 traz aquele botão tosco na traseira que só é justificado pelo fato da tela ser grande demais para a mão do usuário dar “a volta”. Porém, é um top com preço “justo” o que pode justificar aquele botão estranho.
Mesmo a resolução FullHD sendo uma boa novidade, ela não justifica o preço de modelos caros como o Galaxy Note 3. E no combo com excêntrico relógio Galaxy Gear nem preciso dizer com você será bem recebido ao prestar uma prova de concurso, por exemplo.
E para quem não faz muita questão da altíssima resolução de 1920×1080 pixels, os tops do ano passado (com telas de 1280×720 px) estão com preços abaixo de mil reais. Até os mid-ranges (modelos medianos) são uma opção interessante. Por quê? O motivo é simples, até celulares medianos como Galaxy S3 Mini, rodam quase todos os jogos existentes na Google Play e sem pedir pinico.
Este ano, nem os maiores fãs da Apple concordaram com os preços dos novos iPhone 5S e iPhone 5C no Brasil. Muito mais caros que os modelos anterior, há muito pouca novidade que traga uma real mudança para o usuário comum. É senso comum que o iPhone 5 perde em muito pouco para o 5S em comparação com a evolução trazida pelos “S” anteriores. O caso é tão sério que nem a câmera foi alterada, permanecendo com 8 megapixels.
Confira esse vídeo review muito legal do Canal LoopInfinito
Se até mesmo os especialistas em Apple não viram necessidade em um iPhone 5S, quem sou eu pra discordar.
Em games, o iPhone 5S tem desempenho quase idêntico ao modelo anterior, mudando apenas o tempo de carregamento. Quanto ao 5C, nem preciso dizer que comprar o modelo anterior ainda livra o usuários de não ser obrigado a usar aquelas cores exageradas.
Para o usuário comum, que quer apenas ter um iPhone, até o iPhone 4 (Sim, o de 2010!) ainda continua sendo uma opção interessante, mais barata. Recentemente utilizei um iPhone 4 de um parente e vi o iOS 7 rodando no aparelho. A última vez que tinha usado um iPhone 4 tinha sido no começo do ano. Que diferença! O aparelho é praticamente outro. O iOS 7 não trouxe grande avanços nos jogos, mas renovou bastante a interface.
Por mais “idoso” que pareça, o iPhone 4 é um smartphone interessante para quem não é muito ligado em tecnologia e quer ter apenas acesso a internet e usufruir da boa qualidade da câmera para gravação de vídeos e fazer boas fotos. O iPhone 4S então é outra boa escolha como uma dos celulares mais baratos da Apple.
Cada vez mais se reafirmando como a segunda opção dos brasileiros quando o assunto é smartphone. Os celulares com Windows Phone foram os únicos que trouxeram grandes novidades em relação aos modelos do ano passado. A definição HD e FullHD chegaram ao sistema ao mesmo tempo que vários jogos da Gameloft chegaram, compensando a falta de lançamentos.
Se você não é fã de fotos, ou de telas gigantes como a do Nokia Lumia 1520, há opções mais baratas. É possível aproveitar tudo que o Windows Phone oferece em smartphones, como o Nokia Lumia 525 ou Lumia 920, este último, uma ótima opção com médio poder de processamento (ironicamente lançado no ano passado). Montamos recentemente uma lista com os melhores jogos para Windows Phone, confira.
E você? Vai trocar ou trocou de smartphone? Dê seu relato nos comentários se está gostando ou não do seu novo aparelho.
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"Hoje, os modelos básicos rodam quase todos os aplicativos e alguns com o mesmo nível de detalhes que os modelos top de linha."
Isso é pq o básico de hoje, era o top de ontem, e o top de ontem ainda consegue aguentar tudo, sem ter 3 GB de ram e 8 núcleos de 2.3 GHz
Isso mesmo. Mas também as fabricantes dos Sistemas operacionais buscam fazer sistemas mais leves, enquanto os desenvolvedores querem que seus jogos e apps rodem na maior quantidade de aparelhos possíveis. Isso tudo combina para um cenário diferente de 2012 e 2011, onde para jogar um jogo como Modern Combat 3 o usuário tinha que ter um celular top de linha.
Dario Coutinho, antes de comentar a postagem gostaria de dizer que adorei a abordagem do blog. Conheci ele hoje e lendo algumas postagens percebo que não tem puxa-saquismo para marca x ou y e todas são abordadas de forma neutra (na medida do possível) sobre cada um dos temas das postagens.
E sobre a postagem, concordo que hoje há poucas diferenças entre aparelhos intermediários para os top, pois mesmo que tenha tido um aumento de hardware considerável isso não se resultou numa usabilidade superior de recursos existentes entre os tops atuais e os do ano passado.
Acredito que ano que vem as empresas devam investir mais em uma usabilidade diferenciada do que no hardware, talvez no máximo uma melhora em algum recurso frente aos outros, como a câmera do Lumia1020 ou as telas da LG, mas de resto o que vai fazer o usuário agora querer um top é seu recurso diferenciado frente aos outros que ela ache importante.
Sobre aparelhos para a grande população ou usuários comuns, até ano passado para ter uma usabilidade satisfatória as pessoas precisariam comprar aparelhos intermediários por volta dos seus 1000 reais, mas hoje com o Moto G de R$650,00 e o Lumia 520 por volta de R$400,00 as pessoas podem ter um bom aparelho para usos diversos que devem pouco no final das contas para os aparelhos mais caros.
Acho o Nexus 4 uma excelente escolha, paguei R$ 791 no meu e está rodando tudo no máximo (pelo menos Modern Combat 4 e N.O.V.A. 3) sem engasgos, com detalhes visuais no máximo e super fluído, além da vantagem de ter o Android sempre atualizado e puro, ainda tem a tranquilidade de saber que rodará muitos jogos por um bom tempo. Acho desnecessário o investimento em um aparelho "top" desse ano, visto que evoluíram pouco em relação ao ano passado (praticamente só evoluíram em câmera e tela, processador e GPU nem tanto), vou ficar com meu Nexus 4 mesmo e quem sabe, se no ano que vem tivermos mudanças drásticas em termos de processador e GPU e eu estiver em condições, troco de aparelho, mas por enquanto, acho que investir em um "top 2013" não vale, até por que estão por preços astronômicos e não vi diferenças nos jogos entre um high-end de 2012 e um de 2013.