Quando foi anunciado, o Snapdragon 810, o novo chip desenvolvido pela Qualcomm, prometia ser o cérebro de todos os smartphones top de linha com Android, assim como aconteceu com as versões anteriores. Mas não é exatamente isso que está acontecendo, e segundo testes de sites especializados, não era mesmo “birra” da Samsung.
Atualmente o chip está presente apenas em dois aparelhos: HTC One M9 e LG G Flex 2, e em ambos muita gente já confirmou que eles são realmente “quentes”. O problema do aquecimento não é apenas um incomodo estético ou coisa de gente fresca. Segundo sites como Phone Arena, AnandTech e ArsTechnica, o chip possui mesmo um caso grave de “sufocamento” (throttling).
Quando está muito quente, o Snapdragon 810 tira uma soneca e baixa o clock intencionalmente, mesmo durante o uso de uma aplicação pesada. Trata-se de um recurso relativamente comum nos chips de smartphones. Porém, no caso do Snapdragon 810 as diferenças de clocks foi gritante.
O aquecimento excessivo de um componente pode esquentar outros, causando um efeito dominó sobre todo o smartphone, o que diminui a performance do aparelho e principalmente da bateria. Para não ser “sufocado” por esse calor, o sistema “regula a pressão”, reduzindo seu clock (frequência). Esse “sufocamento” da performance é chamado de “throttling”.
E como isso não parece nos benchmarks? Acontece que os testes de benchmarks são rápidos e o throttling do Snapdragon 810 é mais fácil de ser percebido no dia a dia, principalmente se você joga muito no smartphone.
Conforme os benchmarks do site ArsTechnica, o que acontece é o seguinte: na maior parte do tempo, o Snapdragon 810 está operando em uma frequência abaixo daquela publicada nas especificações (2 GHZ para a CPU “Big”). Durante testes pesados prolongados, o Snapdragon 810 baixou muito a sua frequência e isso tem um impacto na performance.
Primeiramente, veja um teste com modelos anteriores: Snapdragon 800, 801 e 805
Agora veja o teste com o chip mais recente da Qualcomm
Vale lembrar que o “throttling” é comum em vários chips e aparelhos. Até mesmo no iPhone 6 e Samsung Galaxy S6 ele está presente. Mas melhorias no chips de ambos, ajudam a diminuir o problema.
Embora apresente o “throttling”, smartphones como LG G Flex 2 e HTC M9 ainda se beneficiam de outras qualidades do SoC como a arquitetura 64bits e GPU Adreno 430. Vale lembrar que as GPUs hoje em dia são muito importante nos smartphones e são o “coringa” por trás do processamento e efeitos gerados até mesmo na interface dos menus do Android.
No caso do LG G Flex 2, segundo muitos usuários, depois da atualização para Android 5.1.1 (lançada nesta semana), o smartphone melhorou bastante contornando grande parte do problema com “throttling”.
Fontes
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