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TOP 10 Melhores Jogos Para Celular Java de Todos os Tempos

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É comum a grande maioria das pessoas lembrarem apenas de Jogos de Celular como Snake ou Space Impact. Mas entre aquele visual monocromático e os gráficos altamente polidos que temos hoje em dia, aconteceu o nascimento de toda a indústria dos jogos mobile. Produtoras como Gameloft, Fishlabs, GLU, DeValley e muitas outras foram responsáveis pelo equivalente a geração 16bits nos celulares comuns. Confira os melhores games que você podia jogar no seu celular Java (JavaME) entre 2003 e 2009, e que te mantinham tão entretido a ponto de esquecer outras plataformas.

Aviso: Antes de irmos para a nossa contagem, precisamos definir as regras do nosso top 10: A avaliação e posição dos games é baseada na combinação da jogabilidade e gráficos, e não é apenas no fator nostalgia. Citaremos apenas um jogo por franquia e não vale conversões e port de games de outras plataformas para o Java. Entendido? Simbora!

TOP 10 Melhores Jogos para Celulares Java (de todos os tempos)

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10 – Asphalt GT (Gameloft)

Hoje é comum encontrar bons jogos de corrida no celular, mas em 2004, ver Asphalt GT rodando direto na telinha do seu aparelho, era como ver o seu celular se transformar em um Super Nintendo. O primeiro Asphalt colorido para os celulares Java era uma mistura de tudo que havia de bom entre Out Run, Top Gear e outros títulos presentes apenas nos videogames.

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Com cenários variados, velocidade absurda e perseguições malucas, com a polícia sempre na sua cola, Asphalt GT era viciante. O jogo da Gameloft além de muito bonito para a época, era muito simples. Seu único objetivo era correr como em louco, bater nos outros competidores para tirá-los da corrida e, é claro, ganhando rios de dinheiro com isso! Demais!

9 – Soul of Darkness (Gameloft)

A Gameloft nunca foi boa em ter suas próprias ideias, mas isso não impediu a produtora de trazer bons games para os celulares Java. Na nona posição está Soul of Darkness, um jogo de plataforma com muitos elementos que lembram Castlevania: Symphony of the Night.

Nesta aventura gótica, mas muito colorida, o jogador encarna o caçador de monstros Kale, cuja missão é resgatar a sua amada Lydia do temível vampirão Ritter. O game não possui fases gigantes como no clássico do PS1, até por conta da limitação da plataforma.

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Soul of Darkness trazia uma mecânica interessante, onde era possível roubar a alma de inimigos e se transformar em um deles, o que facilita o acesso a algumas áreas dos mapas. Além disso, Kale podia escolher entre duas armas. Soul of Darkness trazia para os jogadores parte da experiência vivida nos melhores Castlevania, e isso sim, já valia o preço do game.

8- Gangstar: Crime City (Gameloft)

Falando em inspirações, não há como pensar no nosso oitavo colocado sem pensar em GTA. No primeiro Gangstar, você controla criminosos em busca de uma vida fácil na fictícia cidade de Crime City.

Com visão aérea, o jogador podia roubar carros, atirar em inimigos, fazer assaltos e muito mais. O game de ação, que parecia ser apenas um “rampage”, escondia missões e uma história focada, obviamente, em crime e violência.

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Gangstar Crime City foi um dos primeiros jogos mobile a abordar violência e onde o jogador podia realizar assaltos. Pode parecer algo banal hoje em dia, mas assim como GTA, foi um dos jogos mais importantes para a indústria de games mobile em 2006.

7 – Silent Hill Orphan (Konami)

Antes de termos telas touch capacitivas de alta resolução e sensibilidade, tínhamos que nos virar com teclas numéricos e alavancas desengonçadas. Mas os produtores de games se viravam para entregar a melhor experiência possível. Um exemplo disso é o ótimo Silent Hill Orphan.

Também conhecido como Silent Hill Mobile, Em Orphan, o jogador se encontra sozinho em orfanato abandonado. O game tem jogabilidade “aponte e clique” e surpreendia por estar todo em português. A jogabilidade se dividia em momentos de tensão e puzzle. Silent Hill Orphan não era apenas u, mas três games, o jogo era dividido em partes.

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O game não chegava a assustar, mas a atmosfera macabra e mecânicas muito bem construídas, tornavam o jogo memorável. Um game tão querido pelos fãs da saga que ganhou versões para celulares touch.

6 – Zombie Infection (Gameloft)

Enquanto Resident Evil 5 ainda estava em produção, a Gameloft preparou um jogo que capturava a ideia do clássico da Capcom, mas com uma pegada completamente diferente. Zombie Infection é um jogo de ação com visão aérea que parecia simples no começo, mas escondia, muitas fases, vários personagens para controlar e puzzles muito bem bolados.

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Aqui vai a história. No game, os protagonistas fazem parte de um jornal maluco, o Inside Action TV. Ao atender mais um chamado para “ação”, policiais e repórteres que fazem parte da equipe do jornal, percebem que estão enfrentando um inimigo diferente.

A história do jogo se desenrola de forma empolgante com direito a traições, ganchos, mistérios, rendendo cenas de ação incríveis. A jogabilidade não fica atrás e Zombie Infection era aquele típico game que todo mundo tinha que jogar.

O sucesso da franquia foi tamanho que gerou uma sequência, lançada ainda nos celulares Java, e um rip-off produzido para iPhone, iPod Touch e iPad. Infelizmente, os fãs do Android nunca chegaram a ver um único game dessa franquia de Survival Horror.

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5 – Galaxy on Fire (Fishlabs)

Devido a limitações da própria plataforma Java, era comum você pegar um game terminá-lo em cerca de duas horas. Mas Galaxy on Fire da Fishlabs iria quebrar esse ciclo de forma surpreendente. Lançado em 2006, o épico de ficção científica levava os jogadores para explorar quadrantes da galáxia em uma jogatina que podia durar meses.

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Na pele de um piloto aposentado da frota espacial da Terra, seu primeiro trabalho será como caçador de recompensas, protegendo civis que atravessavam o espaço em quadrantes perigosos, isso e outros servicinhos ilegais. A proposta do enredo casava perfeitamente com um jogo de sandbox, e a Fishlabs soube dosar muito bem a exploração com o enredo muito bem construído. A medida que a história se desenrola, esse “Han Solo” vai se envolvendo em uma batalha que suga toda a galáxia para um conflito armado.

Jogos em 3D estavam explodindo em 2006, Mas Galaxy on Fire era um dos poucos a explorar o mundo tridimensional de maneira extremamente imersiva.

4 – Blade & Magic 3D (Fishlabs)

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O departamento de RPGs ia muito bem nos celulares. Ainda assim, gamers ficariam de boca aberta em 2007 ao pôr as mãos em Blade & Magic 3D. Desenvolvido pela Fishlabs, o game extrapolava qualquer barreira imaginável. Era um RPG com jogabilidade profunda, mas que não abria mão de belos gráficos em 3D.

3 – Nowhere (DeValley)

Jogos de terror e suspense costumam ser intimistas quando você tem uma visão em primeira pessoa. Mas como transpor essa sensação para um jogo com visão aérea e tela de apenas duas polegadas. Em 2008 conseguiram tão feito como Nowhere. Desenvolvido pela talentosa DeValley, Nowhere causou espanto pela qualidade muito acima da média em termos de enredo e uso de som.

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O áudio do jogo é assustador, tinha um zunido que aparecia de vez em quando, e fazia o jogador olhar para os lados no meio da noite. No game, você controla dois personagens: Lucas e John. Ambos são a mesma pessoa, mas em mundos paralelos. Lucas perdera sua esposa em um terremoto, e anos mais tarde, estava saindo com Catherine, tentando “seguir em frente”. Mas no mundo paralelo e cheio de monstros, Emily ainda está viva e John, começa uma busca para salvá-la.

A história é a grande estrela aqui. A medida que a jogatina evolui, os mundos começam a se colidir e as coisas ficam cada vez mais estranhas. A jogabilidade é mista, e no começo foca em puzzle com Lucas e ação com John.

Nowhere é uma aventura imperdível para quem busca jogos de terror psicológicos. Após terminar o game pela primeira vez, ele oferece um novo modo com munição infinita, ao terminar pela segunda vez, os inimigos ficam com o dobro de vida. Como se não basta-se, o a DeValley ainda premiava os jogadores com dois finais diferentes.

2 – Stranded (GLU)

Um desconhecido na lista. Stranded é um game que poucos vão se lembrar, mas quem já jogou, sabe o charme que esse jogo tem. Ao cair em uma ilha misteriosa, o jogador coordena personagens em busca da sua própria sobrevivência.

As implicações no enredo, lembram bastante Lost. E não é à toa, já que a série era muito popular quando o game da GLU foi lançado. Em Stranded quatro personagens estão em uma ilha aparentemente deserta. Um deles tem sonhos sobre acontecimentos futuros e o mistério toca conta da narrativa.

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Com elementos de puzzle, exploração e uma campanha recompensadora, existem poucos jogos para celular como Stranded. A história é cheia de mistérios assim como Lost, e instiga o jogador a continuar jogando até ver o final. A GLU ainda lançou uma sequência com uma apegada diferente, e que lembrava mais o jogo Uncharted do recém-lançado na época, Playstation 3.

E o o jogo de número um é…

1- Heroes Lore: Wind of Soltia (HandsOn)

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Heroes Lore é um Action RPG que marcou uma geração. Lançado em 2007, o jogo jamais chegou ao Brasil de forma oficial. Mas hackers trouxeram a aventura para o nosso idioma através de uma tradução não autorizada. Com um visual que lembrava e muito Legend of Zelda e outros jogos do SNES, Heroes Lore guarda uma das melhores campanhas para celulares Java. Trazendo uma jogabilidade que todos conheciam e amavam, e sem deixar a qualidade cair em nenhum aspecto.

O jogo era simplesmente inacreditável por trazer tantos elementos em um pacote tão pequeno. São quase 20 horas de duração em uma aventura pelas terras de Soltia. Pode parecer pouco nos consoles, mas vale lembrar que estamos falando de um game para celular que praticamente tinha o tamanho de uma foto, menos de 1 MB.

Heroes Lore possuía um sistema de níveis, habilidades, equipamentos para serem utilizados em batalhas. E cada elemento representava uma mudança no visual do personagem. Durante a jornada pelos campos de Soltia, era possível controlar Ronin, Reah e Aramor. A história do game foi muito bem traduzida e ainda contava com versões para celulares com resolução de 128×160 pixels.

Heroes Lore praticamente decretou como os jogos de RPGs mobile deveriam ser. Com muita ação e sem deixar a história de lado, assim como Zenonia marcou a geração de quem jogava no iPhone 3G e nos primeiros Android.

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