Grandes produtoras de jogos reagem a iniciantes do iPhone

Empresas investem publicidade para melhorar no ranking de aplicativos.
Maioria dos 13 mil jogos na App Store são de pequenas produtoras.

Divulgação/Divulgação

Jogos desenvolvidos por pequenas produtoras para iPhone são os mais procurados na App Store. (Divulgação)

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À medida que o iPhone se torna um aparelho popular para jogos, grandes

produtoras de videogames estão ampliando a competição com empresas menores que encontraram sucesso inicial no celular da Apple.

Com marcas conhecidas e bons recursos financeiros, produtoras como Electronic Arts, Gameloft e Glu Mobile desfrutam de grandes vantagens. Mas as empresas ascendentes, tais como ngmoco, Digital Chocolate e Tapulous, se provaram competentes em desenvolver suas marcas, até o momento.

A App Store, da Apple, oferece cerca de 13 mil jogos – muitos criados por pequenas produtoras –, e conquistar a atenção dos consumidores é um desafio. Os rankings de download são essenciais para o sucesso, já que os usuários tendem a procurar jogos nas listas dos mais populares.

“Ainda que os principais jogos para o iPhone sejam hoje trabalho de produtoras independentes, as grandes companhias vão contra-atacar”, disse Jeremy Liew, diretor executivo da Lightspeed Venture Partners, uma empresa de investimentos que injetou recursos em produtoras de jogos sociais.

“O iPhone só oferece uma maneira dos jogos serem descobertos, hoje, e isso favorece as grandes produtoras, dotadas de mais recursos”, acrescentou.

Briga

As grandes produtoras “dispõem de verbas consideráveis de marketing. No minuto em que um aplicativo começa a cair no ranking, elas investem em publicidade para levá-lo a subir de novo”, disse Krishna Subramanian, co-fundador da Mobclix, uma empresa de análise.

Em contraste, as produtoras menores tendem a oferecer mais jogos gratuitos ou por US$ 1 (cerca de R$ 2), a fim de ajudar a elevar o número de downloads.

Desde o seu lançamento, um ano atrás, a App Store deu origem a todo um novo setor de criadores de software. Histórias sobre empresários que enriqueceram com um aplicativo para o iPhone, trabalhando em suas garagens, reforçaram a lenda.

E ainda há recursos de investimento disponíveis, especialmente junto ao iFund, de US$ 100 milhões (cerca de R$ 200 milhões), estabelecido pela Kleiner Perkins Caufield & Byers. O fundo de capital investiu em criadoras de aplicativos como a ngmoco.

fonte: G1

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