O Google inaugurou o Google Play, sua nova loja de aplicativos e mídias, nesta terça-feira (06/03). A medida dará fim à antiga marca Android Market, trazendo, além do reposicionamento sobre os produtos vendidos na loja, algumas mudanças visuais.
O Android Market sofreu algumas grandes mudanças de um ano para cá. Quando começou – e até pouco tempo atrás ainda era assim -, vendia apenas aplicativos para o sistema operacional móvel Android. Após o lançamento do Android 3.0, começou também a ofertar e-books, música e vídeos.
Com o crescimento da marca, os executivos do Google começaram a achar que o nome “Android Market” restringia suas pretensões e expectativas sobre o futuro do produto, “estragando” a oferta que eles realmente desejam entregar aos seus usuários. Por isso, a partir de hoje (06/03) todos os serviços de mídias digitais e aplicativos do Google foram agregados em uma única – e nova – marca: “Google Play“.
O nome, cujo registro havia sido detectado por outras mídias anteriormente, estava cotado para ser usado no suposto novo tablet da empresa, com a mesma proposta da linha Nexus de smartphones Android.
O Google investiu tempo e recursos para transformar o Android Market em um hub de mídias digitais multiplataforma. O problema é que o “Android” de seu nome fazia o público geral acreditar que para alugar filmes, comprar músicas ou folhear e-books era necessário possuir um dispositivo Android. Por isso, a ideia acabou não tendo uma boa adesão. Com a mudança para o nome Google Play, a empresa passará a exaltar que existem diversos meios de se acessar esse conteúdo. As músicas, os vídeos e os livros são armazenados na nuvem do Google, e podem ser acessados pelo próprio navegador.
Para ver o Google Play, basta acessar https://play.google.com/.
Mudanças visuais, novos nomes, novos jeitos de se consumir
O novo nome, como era de se esperar, também trará algumas mudanças cosméticas, dando mais ênfase ao consumo de mídias pelo computador. Para começar, o site do Android Market foi melhorado para dar mais exposição às outras mídias que o Google oferece.
Além disso, com a unificação do Google Play a antiga loja do Google Music foi integrada ao serviço. A nuvem, onde são guardados seus arquivos de música não comprados no sistema, ainda estará acessível, mas será usada também para guardar informações sobre suas compras na loja – antes restrita às músicas e agora válida também aos vídeos, e-books, e quaisquer outras mídias que eventualmente eles passem a vender.
Outro detalhe sobre essa nuvem é que todas as músicas guardadas no Google Play estarão disponíveis não somente nos telefones e tablets com Android, mas também no computador. Como no Google Music, o serviço não sincronizará nada com os seus dispositivos. Tudo será acessado via streaming. Entretanto, caso você queira acessar as músicas sem usar a rede (offline), basta marcar seus favoritos. Somente assim ele fará uma “sincronização”, guardando os arquivos para que você os acesse de qualquer lugar posteriormente.
Falando ainda dos celulares e tablets Android, o ícone e o aplicativo Android Market ganhará o novo nome. Dentro, o catálogo de livros, filmes e canções também terá uma nova roupagem, com mais ênfase às mídias. E para não cair em confusão com o aplicativo de músicas oficial do sistema, o player será renomeado para “Google Music Play”. As atualizações já estão sendo feitas, e devem aparecer nos dispositivos com Android ao longo da semana.
fonte: TechTudo