As versões mobile de Mega Man do 1 ao 6 seriam ports de versões para celulares Java e Brew lançadas no Japão. É o que aponta um rumor vindo de um comentário no site Ars Thechnica.
Quem nos indicou esse rumor foi um comentário aqui no MG, e apesar de ser tido como “confirmado”, não há informações oficiais, portanto, vamos tratar o assunto apenas como rumor (por enquanto).
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O site Ars Technica foi um dos primeiros a apontar a “ruimdade” dos novos Mega Man Mobile para Android e iOS. Mas um comentário, bem inscrito e com informações interessantes, traz uma nova luz para a polêmica. O comentário parece ser tão verdadeiro que foi destacado pela equipe do site. No comentário, a pessoa cita o primeiro game de Mega Man lançado para iOS em 2009.
Eu realmente escrevi Mega Man 2 para iOS em 2009.
Não é realmente um port, e não é emulado. Eu peguei a versão Brew / C, e portei a base de código para ObjC / C / OpenGL
A base de código que tínhamos não é o original, a equipe tinha reconstruído o jogo desde o início, e puxado os recursos da internet (sprites.co.uk) e a música veio de outros lugares. Capcom do Japão nos disse que não tinha nenhum código ou asset original.
Foi-me dito para escrever essencialmente Mega Man 2 a partir de uma versão muito ruim para telefones Java. Adicionado de volta em patrões ausentes, áreas em falta, ativos, inimigos, etc. Tente recriar o AI o mais próximo possível.
Houve 2 lançamentos, um onde o MegaMan não saltava corretamente (um salto em forma de triângulo) e um onde conseguimos cerca de 95% certo.
Embora eu possa falar com o tamanho do arquivo com bastante facilidade:
OpenGL Textures não faz cores de índice, então você não pode apenas ajustar os índices de cores para poderes do megaman. Então, ao invés de uma folha de sprite para cada quadro (que ainda não é como o original fez isso, eles o compuseram de cerca de 20 peças em um corpo inteiro), tivemos que ter 16 ou assim. Nós não podíamos fazer música de estilo midi, estávamos usando ogg vorbis (o projeto pré-datado da Apple ter uma boa API para reprodução de mp3)Demorou muito para fazê-lo funcionar em 60fps consistentemente naquela época. Deixei a Capcom Mobile antes que eles fossem renomeados para Beeline. O estúdio foi realmente fechado recentemente.
Tudo soa muito parecido com as versões lançadas recentemente. Pulos estranhos e comandos que não respondem corretamente. Tudo bem diferente dos jogos originais para NES.
Ars Technica é um site que vai além das “hard news”, investigando a fundo alguns assuntos. Segundo o site, a versão para iOS é reconhecidamente a pior, enquanto a do Android apresenta um áudio melhor. Contudo, ambas possuem problemas de framerate e nos controles.
Fonte: Ars Technica