Jogos Mobile perderam seu encanto… e agora?

Recentemente, Super Mario Run estabeleceu um novo recorde. Com 40 milhões de downloads foi o jogo mais baixado da App Store em 24 horas. Mas em entrevista recente, o CEO da Nintendo revelou que o game foi uma decepção no quesito $$. O que será que está acontecendo com a indústria de jogos de celular?

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Ao longo dos anos, os desenvolvedores de jogos mobile têm encarado um desafio e tanto: manter o seu jogo no celular dos usuários. São vários fatores a se considerar. Embora o modelo de negócio Freemium tenha facilitado a aquisição de jogos, a saturação do mercado tem matado o interesse dos consumidores.

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O mais recente relatório da Adobe descobriu que jogos mobile são o tipo de aplicativo mais “abandonado” (apagado) pelos usuários depois de poucas semanas.

Essa revelação não veio isolada. Outro relatório de outra empresa, App Annie, concluiu que um jogo perde 90% do seu potencial de download depois de 17 semanas. Em outras palavras, depois que a novidade passa, pouca gente baixa o game.

Potencial de download após o lançamento.

O ciclo de vida de um jogo de celular começou a encurtar, e a janela de oportunidade para ganhar usuários ficou cada vez menor. Unindo isso ao abandono (desinstalação) rápido de um jogo grátis, o nível de preocupação com um lançamento mobile nunca foi tão alto.

Para deixar as coisas ainda mais complicadas para os desenvolvedores, a Google anunciou um sistema para testar jogos e aplicativos sem precisar baixar, o que tornaria o download de jogos ainda mais difícil. Mas há um lado bom nisso, falaremos dele em breve.

– Quem está no comando dessa mudança?

Para entender essa mudança é preciso saber quem está no comando do mercado: os consumidores. A geração Z (nascida por volta de 1990 e 2000), tem um nível de atenção muito menor que a geração anterior.

Uma pesquisa encomendada pela Microsoft sugere que o tempo de atenção dos seres humanos ultra conectados já é mais curto que o dos peixinhos dourados.

Temos menos atenção que um peixinho dourado?

A pesquisa foi feita no Canadá e envolveu 2 mil pessoas. Elas responderam perguntas e participaram de jogos online para avaliar sua capacidade de concentração.

No ano 2000, a capacidade de atenção humana era, em média, de 12 segundos. Em 2013, esta capacidade caiu para oito segundos – um segundo atrás da capacidade de atenção média estimada por cientistas de um peixinho dourado (!!!).

“Canadenses com um estilo de vida mais digital (aqueles que consomem mais mídia, consultam várias telas ao mesmo tempo, entusiastas de mídias sociais e os que adotaram a tecnologia mais cedo) têm dificuldade de se concentrar em ambientes onde atenção prolongada é necessária. Por quê? Devido à adrenalina do que é novo”, sugerem os pesquisadores.

Nesse contexto, uma novidade (um novo game gratuito), quando é baixado, é visto como um teste para o usuário. Levando esse estudo em consideração, um jogo tem exatos oito segundos para convencer o consumidor. Caso falhe, o jogo é desinstalado para liberar o espaço cada vez mais limitado nos nossos smartphones.

Chegada do Mario aos celulares foi comemorada precipitadamente?

As pessoas baixam os jogos grátis do momento com medo de perder a “vibe”. Mas depois de testar, o jogo é desinstalado em poucas semanas. Pokémon GO e Super Mario Run foram mega sucessos de downloads, mas foram desinstalados na mesma velocidade. Ambos são exemplo de que a viralização de um game, não garante o lucro esperado.

– Aspectos técnicos e comportamentais dessa mudança

Dizer exatamente o que está fazendo as pessoas desinstalarem jogos é difícil, mas é possível enumerar (chutar) algumas coisas facilmente perceptíveis. Apesar de nenhum estudo verificar os cenários abaixo, vemos essas situações diariamente.

  • Maior quantidade de aparelhos básicos e intermediários.
  • A maioria esmagadora dos aparelhos possui pouco espaço de armazenamento para downloads.
  • Aplicativos de mensagens consomem cada vez mais espaço (Whats por exemplo, pode virar um consumidor voraz do espaço interno).
  • Já virou consenso comum que baixar muitos jogos (eles ficam rodando em segundo plano) pode deixar o celular lento.

– O lado positivo da história: o amadurecimento do mercado

Existe um lado positivo nessa história, sabe qual é? Os consumidores estão mais exigentes. Não adianta mais as produtoras estuprar a jogabilidade de um título ou segmentá-lo ao máximo possível. Os gamers vão perceber que aquela decisão de design foi feita apenas para limitar a jogabilidade e favorecer as compras embutidas.

Consumidor de jogos mobile está mais exigente. Na imagem opiniões sobre o game Gangstar New Orleans.

Esse novo tipo de gamer, mais maduro e mais exigente, é o que nem irá instalar um jogo no lançamento. E mesmo que instale, em poucos segundos ele vai perceber se o game é jogável ou só mais um freemium sanguessuga.

“Os gamers vão perceber que aquela decisão de design foi feita apenas para limitar a jogabilidade e favorecer as compras embutidas.”

Os usuários, até mesmo crianças, vão desinstalar os jogos dos quais não gostam. E os motivos para isso foram enumerados acima. Eles vão fazer isso ou por conta de limitação do hardware ou por opção mesmo.

Às produtoras, resta a missão de criar jogos mais engajados e com jogabilidade e ciclo melhores. De modo a manter o interesse dos jogadores por um longo tempo.

Com informações de Venture Beat e G1.

Google News

29 comentários em “Jogos Mobile perderam seu encanto… e agora?”

    • Quando vi yokai Watch wib wob pensei po mais um jogo free fall porém ele tem uma pegada diferente o único problema é que o jogo é “”grátis””

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      • A real é que apenas 2 jogos mobile realmente me fizeram jogar por um bom tempo. Em primeiro lugar o PkmGO que jogo do lançamento até hj e o Dungeon Hunter 4 q pode jogar offline tranquilo e usar net bem as vezes. Infelizmente o DH não possui mais eventos e nem suporte da Gameloft, o q fez ele perder o brilho. Erro da Gameloft

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  1. O problema de super mario run é o preço.
    Til Morning’s Light, Réplubique, Chaos of Ring 3, assassin’s creed identity, Castle of illusion, Dragon Quest VII são jogos pagos mas tem gameplay.
    Se fosse lá em 2012/2013 talvez super mario run daria algum lucro mas hoje nois tá esperto😎

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    • e o jogo é ruim mesmo, é um clone de Ray man runs e ainda exige internet o tempo todo e poucos são trouxas de pagarem 35 reais num jogo que boneco pula até sozinho

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    • Como a matéria disse, no exemplo de Super Mario Rum, apesar do game ter batido records de downloads em apenas uma semana, foi uma decepção para a Nintendo no quesito Lucro. Lucrou bem menos que o esperado, ou seja, os consumidores estão gastando menos..

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    • Esquecemos de incluir o link da matéria do Super Mario Run sobre a decepção nos lucros (vamos adicionar).

      No que tange aos desenvolvedores, o texto no qual nos baseamos (do Venture Beat) ressalta que os devs pequenos e médios precisam diminuir os investimentos e apostar em lançamentos mais curtos (em outras palavras, mais shit games).

      Não inclui nada relacionada a isso, pois na minha opinião é uma abordagem errada (fazia sentido há dois ou três atrás). É a política de “aproveitar a onda antes que ela acabe”.

      Para começar, Smartphones não vão desaparecer tão cedo. É justamente o contrário. Então não adianta pensar a curto prazo, pois o boom do mobile já aconteceu.

      O que considero importante agora é apostar em software de qualidade. O consumidor está mais crítico, gasta menos, compra menos, espera promoções. Passou aquela fase das pessoas gastarem fortunas em vidas do Candy Crush.

      A estratégia apontada pela Venture Beat para pequenos devs é a usada por empresas grandes como EA, Gameloft, Disney, Rovio e outras. Basta ver como essas produtoras estão com problemas com alguns dos seus lançamentos. Rovio se desfez do seu estúdio de animação (nunca mais emplacou no top 10 das lojas), Gameloft está com problemas com o Gangstar, FIFA Mobile perdeu visibilidade para o DLS 2017, Disney desativou Marvel Alliance, Disney Box e outros jogos.

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  2. Também tem aquela linha de pensamento de que o jogo é grátis se eu desinstalar não vou ficar com dó de ter comprado e nem usufruir foi grátis mesmo.

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  3. Matéria muito boa. Agora me pergunto com os jogos de consoles vendendo menos que o esperado para se pagar (vide final fantasy XV) e os jogos móbiles nessa condição qual será o futuro dos jogos???? Será que acharão um meio termo entre o premium e o freemium ????

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    • “o CEO da Nintendo revelou que o game foi uma decepção no quesito $$. O que será que está acontecendo com a indústria de jogos de celular?”
      ou o autor da materia é fanboy da Nintendo…
      o jogo é ruim mesmo, é um clone de Ray man runs e ainda exige internet o tempo todo e poucos são trouxas de pagarem 35 reais num jogo que boneco pula até sozinho
      varios jogos vendendo bem , e ai o jogo ultra caro e ruim só pq é de famoso e não vendeu, então todos jogos de celulares “perderam” seu encanto.. ah…. são centenas de milhares de jogos no android e não tem como nem um terço deles serem bons.. nos consoles tambem é assim, só 10% são os bons e procurados…

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  4. O problema das produtoras hoje é bem simples: Querem dinheiro fácil, entregando um produto de péssima qualidade.
    Os jogos estão cada vez menos imersivos, e mais repetitivos. Eu gastaria 30 reais tranquilamente em um game mobile que me oferecesse umas boas horas de gameplay e uma boa jogabilidade, (hoje, só possuo titan quest no meu smartphone), porém, as produtoras cada vez mais querem fazer jogos toscos, sem nenhum contexto, inclusive, quase cópias de outros jogos, e tirar até o último centavo das pessoas in game, se depender de mim, estão realmente fadadas ao fracasso.

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  5. ND a ver essa matéria comparar geral com o lixo da nintendo oxi,jogo paytowin e esse ai perde a graça claro n somos trouxas simples assim blz.

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  6. Reportagem me definiu quanto aos games mobile, hj só se lança ou runner, ou essa merda de jogo estilo clash of clans. Faz tempo q os jogadores não recebem algo novo e quando recebem é freemium.

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  7. Nintendo devia ter feito mario free para atrair jogadores pros proximos jogos dela, ela decepcionou ja de cara, o problema de hoje e o tempo de lancamento dos jogos, antes , lancavam exemplo mil jogos novos , hoje praticamente leva muito mais tempo temos muito mais recursos, no caso estao se igualando a consoles, por isso o publico enjoa.

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  8. O que desanima nos jogos mobile hoje é vc ter que gastar muito dinheiro pra progredir nos jogos daí a pessoa desanima e desinstala o game. Eu mesmo so muito fan de jogo de futebol o fifa 16 mesmo rodando lento no meu j5 acho um dos melhores jogos de futebol o gráfico e desparado o melhor mais ai vem a parte ruim. Tudo muito caro é as premiações são mínima e a moeda mais forte dentro do jogo vc não ganha so comprando. Mais o fato principal pra cagar o jogo é não ter as ligas dos países so essa chatice de ut.

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  9. A nintendo faz um jogo bosta e dps fica reclamando de não tá vendendo… Mas é claro que não vai vender! Faz um jogo descente de suas franquias que vai vender disparado!! Outra coisa, tem jogos que estão com preços dos jogos no pc, e com menos mecânicas por exemplo, qual será a primeira opção? Sem contar a obrigatoriedade de estar conectado a uma rede wifi o tempo todo.

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  10. na minha opniao o problema é,so estao lançado,fps online,rpg,infinty runner,ou estrategia no estilo clash of clans,agora me pergunto,kd os jogos que eram pagos,mais sem compras embutidas nos jogos?
    lembram de dead space,deus ex the fall,mass effect infiltrator,shadowgun,real racing 2?omg o q ta acontecendo,as desenvolvedoras so querem tirar do nosso bolso,um exemplo é mkx mobile,eu jogo desde o lançamento,so q pra ganhar as cartas super fodas de diamante,é presciso almas,e se tiver a minima sorte,ou pode vir um personagem lixo,se voce quiser vc compra com dinheiro,e tbm o jogo ta lotado de hackers,o jogo é gratis mais cheio de compras embutidas,pq nao lançam um jogo pago sem compras?um exemplo meio recente é,brothers a tale of two sons,eles so querem tirar do nosso bolso com a mesmise de jogos e ponto final.

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  11. Para falar a verdade,é muito mais que isso.
    Os consumidores não estão mais exigentes não.
    É apenas uma impressão passada por esse print,mas na verdade à gente vê reviews ridículas na Play Store.
    Como por exemplo,aquela clássica “Depois de um tempo tem que pagar,nota 1.Coloquem o jogo de graça e aumento a nota”.

    Tem gente que paga não sei quantos reais em geminhas e outras porcarias,mas não paga nada pra comprar um Wayward Souls ou Crashlands,que são jogos de qualidade,bem feitos,e sem precisarem de apelar pra conteúdo P2W.

    Aí você junta,reviews ruins,feedback ruim,empresa que não tá nem aí pro jogo (não faz atualizações),a filtragem porca da Play Store (permitindo qualquer tipo de app e sem um esquema para achar jogos recomendados tipo a Steam),a quantidade de aparelhos no mercado (indo de tops de linha à aparelhos pobres em desempenho),devs fazendo jogos toda hora e lançando sem ao menos se preocupar com a qualidade,cópias e mais cópias (sinto dó do Samurai II Vengeance,um dos mais copiados da loja),devs tentando portar “jogo de console” diretamente pra uma telinha (que obviamente não é tão adequada quanto um gamepad),etc.

    É um mar de me*da.

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    • Muito boa sua análise. De fato, o universo dos games mobiles desanima. Existe até um punhado de bons games : Space Marshals, Implosion, Horizon Chease, o citado Wayward Souls e entre alguns outros, naquilo que eles se propõem a ser e entendendo as limitações do universo mobile, são games excelentes!

      Mas ai entra na péssima lógica de tudo o que vc falou… Um mercado no qual os consumidores em sua maioria preferem gastar em F2P, do que comprar games com início, meio e fim, tem também essa péssima filtragem da play store, que acaba por inundar e invisibilizar muito desses games de qualidade.

      Ai fico me perguntando, qual estímulo tem essas dev’s em apostar nos games deste tipo para os mobiles?

      Infelizmente me parece que são poucos, o que acho uma grande pena, porque potencial para serem feitos bons jogos existe. Mas pela forma que vem sendo ocorrendo até aqui, é muito desanimador.

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      • Pois é,direto eu fico observando num subreddit,o esforço de alguns desenvolvedores indies pra trazer um conteúdo de qualidade,mas infelizmente esse mercado desanima bastante.

        Não é nem a competição em si,mas sim que você tem de seguir essas “normas” da Google Play (botar jogo P2W e entupir de ads) pro seu jogo conseguir um dinheiro bom.
        Tanto que,algumas empresas até abandonaram o mercado (completamente ou não),como a SpiderWeb (de Avernum : Escape from the Pit) e a Wadjet Eye Games (Gemini Rue).

        Tem um artigo no Gamasutra que fala sobre isso,não me lembro o link agora,mas depois vou compartilhar aqui.
        Mas o redator fala sobre como é difícil esse processo de desenvolvimento na plataforma,não é nem um pouco acessível (só parece por fora).

        Só sei que estou fazendo o seguinte, deixando apenas os bons mesmo na Wishlist ou no celular,os outros eu fiz o backup e mandei direto pro PC.
        Uns não tem como eu jogar por meios convencionais,aí tenho de pegar pirata mesmo (quando mostram que são incompatíveis mas não são,principalmente).

        Tirando isso,pego um monte de jogos de NDS e PSP,e fico apavorado com a diferença de qualidade entre as plataformas,é um negócio absurdo mesmo.

        Dos jogos mais simples (Soul Bubbles,Meteos,Cladun X2) aos mais complexos (Metroid Prime Hunters,FF Crisis Core,Monster Hunter),é ruim dizer isso,mas não dá pra comparar com o que se tem geralmente na Google Play.

        Se relançassem vários pra Android/IOS ia ser uma beleza,embora eu tenha minhas dúvidas se o mercado mudaria.

        Responder
        • “Dos jogos mais simples (Soul Bubbles,Meteos,Cladun X2) aos mais complexos (Metroid Prime Hunters,FF Crisis Core,Monster Hunter),é ruim dizer isso,mas não dá pra comparar com o que se tem geralmente na Google Play.

          Se relançassem vários pra Android/IOS ia ser uma beleza,embora eu tenha minhas dúvidas se o mercado mudaria.”

          Concordo plenamente. O nível desses jogos do PSP e NDS, em relação aos mobiles, são gritantes, coisa absurda mesmo.

          Eu não acredito que o mercado mudaria em caso de lançamento desses jogos, acredito que eles ficariam inundados, tal como os poucos bons que já existem nos mobiles. Acho que pra alterar isso mesmo, deve-se haver um esforço e uma estratégia partindo da própria google, no sentido de estimular uma cultura de “gamers hardcore mobiles”, embora eu não faça idéia de como isso pudesse ser feito.

          Acredito que há um pequeno público fidelizado por estes games mobiles de maior qualidade (a exemplo dos que citei em meu post anterior), eu os vejo como um pequeno nicho, que são esses que buscam e anseiam por games com início, meio e fim e que possam garantir uma experiência mais completa, minha esperança em relação às plataformas mobiles e que este nicho possa vir a garantir uma base mais sólida, que possa gerar o estímulo às dev’s pra alimentá-los. Ai é que a dona google poderia entrar… Criando estratégias para estimular a maior fidelização e crescimento deste nicho. Criando mecanismos de aproximação maior deste nicho aos games. Isso seria a filtragem a qual você se referiu anteriormente.

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  12. o problema dos jogos n está na geraçao ou na atençao das pessoas ou na ausência de compromisso que essa geração tem, MOBILIGAMER. está no descompromisso dos fabricantes em ELES MESMOS jogarem seus próprios jogos. tivemos ao longo da história dos games milhares de jogos ruins. a cada cem ruins era 2, 3 boms e dez mais ou menos. enfim, o fato é que antigamente vc tinha OBJETIVOS nos jogos, você PAGAVA pelo JOGO e fim. ali vc tinha tudo q precisava. os jogos multiplayers como age a serie age of empires, cs, dota 1 ou até jogos no mesmo ambiente, como top gear de sness com a tela dividida, rockn roll racing, street fighter enfim, eram jogos que se adaptaram bem aquela geração, aos consoles e as condições das familias da época. hoje em dia ou o jogo é sem objetivo ou pay to win, e surge um bom? no outro dia tem 425 replicas idênticas daquele jogo, só muda um pouco os gráficos, os personagens e alguma paisagem. o q falta para as empresas é SEREM GAMERS. se colocar na pele de gamers e ver o q tal jogo poderia ter ou não ter, para assim criar um voltado para o público alvo do gosto daquele gamer.

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