Confira os 50 melhores jogos do primeiro PlayStation (PS1) para jogar no seu smartphone ou tablet com Android. Muitos deles foram modificados para o português do Brasil.
O PlayStation 1 (PSOne) foi o console que começou a hegemonia da Sony nos videogames. Nascido de uma parceria malsucedida com a Nintendo, o PS1 e é um marco na história dos games.
O videogame mais vendido da 5ª geração, a plataforma conhecida popularmente como PlayStation 1 é composta pelo primeiro console da Sony, lançado em 1994 (Japão), e pela sua versão remodelada, conhecida como PSOne. Ambos possuem hardware idêntico, mudando apenas alguns poucos acessórios e visual externo.
Com muita inovação frente aos consoles da era 16 bits, o PlayStation 1 pegou os concorrentes de surpresa. Ele não foi o pioneiro, mas trouxe gráficos tridimensionais (3D) para as massas a um custo muito baixo, tanto para a Sony, como para o consumidor.
Também foi o console que popularizou a mídia CD, que possuía muito mais dados que os ultrapassados e caros cartuchos. Junto com a massificação do CD veio também a pirataria, que ajudou o console da Sony a se popularizar em países emergentes, como o Brasil.
– Hardware do PlayStation e suas limitações
Antes dos adentrarmos no quesito emuladores, vamos comentar um pouco o hardware do PlayStation. Hoje em dia, os aplicativos de emulação conseguem reproduzir os jogos muito melhor do que o próprio videogame da Sony. Mas como assim?
O PlayStation 1 foi uma máquina disruptiva para a época. Contudo, algumas técnicas importantes de 3D ficaram de fora do videogame. Isso é algo normal, pois toda fabricante de videogame costuma cortas custos. Com a Nintendo, SEGA e até a Sony, não foi diferente.
A mais notória falha do PS1 é a ausência de uma unidade de ponto flutuante (no inglês FPU). Essencial para cálculos de geometria mais precisos, a ausência de uma FPU trouxe vários problemas de performance e dificuldade de desenvolvimento para o sistema.
Porém, o maior problema é visual. Ao jogar em uma TV antiga de tubo, tudo parece correr bem. Mas ao ligar o videogame em qualquer TV moderna (Led, LCD ou Plasma) o visual fica horrível.
Isso se deve à ausência de várias técnicas que ficaram de fora por conta da falta de uma FPU. Dentre as técnicas, podemos citar MIP Mapping e Z-Buffering. Graças a falta dessas duas, os polígonos e texturas no PS1 costumam “tremer”. Isso fica mais evidente ao jogar em um display com alta resolução, como nos smartphones. Além de apresentar muitos serrilhados.
É justamente aí que entra os emuladores atuais para dispositivos Android. A maioria deles conseguem tratar muito bem as imagens geradas e reduzem drasticamente esses efeitos negativos. No caso do ePSXe, é possível até mesmo deixar os gráficos melhores do que no videogame original, aumentando a resolução e aplicando filtros de anti-aliasing.
– Os Emuladores do PS1
Para aproveitar melhor os jogos recomendo utilizar um controle Bluetooth ou USB. Ambos os emuladores aceitam controles. Caso for utilizar os emuladores em uma Android Box, pode ficar tranquilo que é possível jogar com 2 controles sem muita dificuldade.
Ambos os emuladores citados aqui reconhecem os controles automaticamente. Mas caso não possua um controle físico, tudo bem. Por padrão, eles exibem os comandos na tela.
1. ePSXe
O ePSXe é de longe o melhor emulador de Playstation 1 para Android. Este é a variante mobile de um dos emuladores mais versáteis do PC. Com ele, é possível utilizar várias BIOS diferentes, rodar ROM compactadas e usar “salve states”.
Mas seu principal diferencial é o plugin openGL. Ele melhora de forma extraordinária os jogos do PS1. Principalmente em dispositivos com tela grande. Ideal para smartphones com tela FullHD ou Quad HD, ou seja, literalmente qualquer smartphone da atualidade.
Contudo, é preciso salientar que o plugin openGL vai exigir bem mais do dispositivo. Dependendo do smartphone pode ser que apresente alguns lags, se você exigir demais com muito anti-aliasing, por exemplo.
O ePSXe é pago, e para muitos, esse é o principal defeito do emulador. Porém, posso afirmar que o investimento vale a pena, especialmente se você for fã de retrogaming.
Baixar Emulador ePSXe (PAGO) e oPlugin OpenGL.
2. FPSe
O FPSe é a opção para quem procura um emulador mais fácil de usar. De fácil configuração, ele já vem com um custom bios nativa. Em outras palavras, basta baixar ele, um jogo e começar a jogar.
Mas ser simples demais tem suas desvantagens. O FPSe não oferece tantas opções de ajuste de emulação e de gráficos do PS1. Entretanto, se você deseja apenas emular o console original, sem estressar o seu celular, esse emulador é a melhor opção.
No dia que eu baixar o FPSe, ele estava de graça (baita sorte). Acompanhe o nosso blog para saber novamente quando ele vai estar grátis novamente.
– Avisos
Os jogos apresentados neste top foram escolhidos baseados na minha experiência pessoal com o PlayStation 1.
Como todos sabem, não sou nada jovem, mas uma das vantagens da idade, foi acompanhar o lançamento do PS1 desde seus rumores, passando pelo seu anúncio em revistas, o seu lançamento e a chegada nas locadoras de videogame (Rá, pensou que eu era rico né?).
Joguei incansavelmente até a chegada dos primeiros emuladores para PC como o Bleem! e Connectix Virtual Game Station. Quando pude finalmente jogar clássicos além daqueles com uma pegada mais arcade ou que levavam poucas horas para zerar.
Foram anos até adquiri o primeiro PSOne que depois acabei vendendo para comprar o PlayStation 2, mas essa história fica pra outro artigo, vamos aos jogos.
– 50 melhores jogos para PlayStation 1
Inicialmente serão apenas 50 jogos, mas em breve vou expandir a lista para 100 jogos.
1. Resident Evil 2
Resident Evil 1 é a sequência de um clássico que popularizou o medo de abrir portar em games nas locadoras de videogame. A cada porta, um novo susto. Mas a sequência com maior história e maior desenvolvimento, apresenta duas campanhas e dois personagens marcantes. A irmã do co-protagonista do primeiro game, Claire Redfield e o novato queridinho da franquia Leon Kennedy.
Foi um dos primeiros game que joguei que tinha duas campanhas. Para os dias atuais, os controles vão parecer meio estranhos, mas basta uns 20 minutos que você já fica acostumado. O game possui versões alternativas com legendas e até dublagens em português. Um dos melhores jogos do PlayStation 1 para emular no Android.
Resident Evil 2 marcou a infância da galera, o game ganhou um remake no PS4 que é tão bom quanto o original.
2. Metal Gear Solid
Um clássico de ação furtiva com grande enredo, muitos diálogos e personagens marcantes. Metal Gear Solid, não é o primeiro game da franquia, mas foi quem deu grande alcance a uma das séries mais populares dos videogames.
Esse game eu joguei tanto em locadora como em emulador. Um dos jogos mais diferentes e divertidos para a época. Quem era acostumado a sair atirando em tudo, teve que se habituar a missões furtivas e usar a “cuca” para as batalhas, como a contra o Psycho Mantis. Tinha gente que não acreditava que era preciso tirar o controle da Porta 1 e colocar na Porta 2 para enfim, derrotar o vilão.
Também possui ROM legendada em português.
3. Castlevania Symphony of the Night
https://www.youtube.com/watch?v=XU4Gc_94X3E
Mais um clássico da Konami. Apesar de ter recentemente saído para Android, fica aqui a nossa nota como um dos melhores, se não, o melhor jogo para zerar no emulador do PlayStation 1 no Android. Gente, que jogo delicioso.
Lançado em 1997, Castlevania Symphony of the Night não fez sucesso logo de cara, pois o foco da mídia eram os jogos 3D. Contudo, o game foi ganhando o “boca a boca” da galera. A arte gótica, a trilha sonora marcante, e principalmente, a jogabilidade matadora, fazem deste, um dos maiores sucessos do PS1.
Controle Alucard e Ritcher Belmont em uma batalha desesperada para selar o castelo do Conde Drácula para sempre. Uma aventura inesquecível que possui ROM dublada e legendada em português.
4. Street Fighter Alpha 2
“Dario, por que não Street Fighter Alpha 3?” Bom, se você já viu o nosso top de 25 jogos do PPSSPP, sabe que a versão do PSP é a melhor Alpha / Zero, com mais 2 personagens exclusivos.
E como não gosto de ficar repetindo jogo, coloquei Street Fighter Alpha 2 do Play 1 pela variedade. Se você conhece a franquia e prefere o 3, pode ir “de cabeça” amigão.
Neste clássico jogo de luta dos anos 90, Ryu, Ken e companhia vão se digladiar em partidas incríveis com um visual que é belíssimo até hoje. Não tem como não se encantar com o stage do Ryu ou aquele cenário com uma vegetação e uma tempestade ao fundo (Field of Fate).
Street Fighter Alpha 2 até hoje é lembrando como uma das melhores games da franquia, graças ao V-Trigger, com sua possibilidade de montar combos usando a criatividade.
5. Final Fantasy VIII
Aqui temos o primeiro sinal de divergência do senso comum. Eu sei que Final Fantasy VII é um RPG maravilhoso, inesquecível e que recebeu um remake recentemente. Mas vou falar uma coisa para vocês, a versão antiga do game nunca me “clicou”. Nunca consegui gostar de FF7 como eu gosto do seu remake (que junto com o filme e Crisis Core, do PSP, fazem uma trilogia perfeita!).
Voltando ao FF8, a saga com um viés de romance platônico me pegou de jeito. As CGs belíssimas e o fato de serem 4 CDS me fizeram cair de cabeça na história.
O grande culpado de eu não gostar tanto da versão original de FF7 foi “The Legend of Zelda Ocarina of Time”. Quando o game do N64 saiu eu não consegui jogar outra coisa. Depois pulei direto para o FF8.
Final Fantasy VIII é um daqueles games que muda completamente graças aos moders e rom hacks. O jogo possui versões com visual melhorado e legendas em português. Apesar disso, ainda aguardo o remaster de FF8 (que saiu para PC) chegar ao Android.
6. Gran Turismo 2
Gran Turismo 2 é um clássico. O primeiro “simulador de corrida de verdade” que joguei e que no emulador ePSXe fica incrível. Graças ao plugin com OpenGL, os gráficos podem ser enriquecidos e é possível até aumentar a resolução.
Grand Turismo tem um grande diferencial em relação a outros jogos do gênero. Ele te ensina a ser um profissional, através das licenças.
Uma vasta modalidade de desafios que vão desde corridas de arrancadas até provas de resistência que levam horas.
São mais de 600 carros. O modo simulação possui quatro áreas com montadoras do mundo inteiro. Você terá que provar suas habilidades tirando licenças para poder guiar os carros e ir subindo de ranking. Um game de corrida que realmente te dá proposito e vontade de fechar o game em 100%.
Também possui ROM em português.
7. Legacy of Kain: Soul Reaver
Antes de God of War ser eleito um dos melhores jogos de ação 3D, eu jogava Legacy of Kain: Soul Reaver no PC e no Playstation 1. Claro que eu preferia muito mais a versão de PC que era dublada em português.
Mas adivinha o que os modders fizeram? Isso mesmo, os caras modificaram a versão de PS1 e colocaram ela em português também.
A introdução de Soul Reaver é lendária. Uma das aberturas mais memoráveis da minha infância. “Uma eternidade se passou e meu tormento desapareceu, retirando-me do precipício da loucura. A queda me destruiu e ainda sim, sobrevivi”.
Um clã de vampiros entra em conflito depois que um dos seus subalternos evoluiu além do mestre. Morto, ele consegue voltar a vida mil anos depois e agora suga almas e busca vingança. Um game inesquecível, com um gamedesign muito bom. Tudo é excelente aqui, cenários, lutas contra chefes, história, final. Tudo!
Eu poderia passar horas falando de como o design das fases é excelente, já que você pode alternar entre o mundo real e o espiritual, acessando ambos para completar desafios e conseguir seguir em gente, mas vamos parando por aqui.
8. Tekken 3
https://www.youtube.com/watch?v=nO7KiJWNNk4
Provavelmente o jogo que mais gastei dinheiro naquelas locadoras por tempo. Joguei Tekken 3 até praticamente meus dedos ficaram dormentes. Um dos melhores jogos de luta de todos os tempos, e também um dos mais técnicos.
Quem pensa que jogar Tekken 3 é só escolher Eddy, não imagina a surra que esse char levava para o meu Jin Kazama e seus counters.
Jogar Tekken 3 no celular exige um controle por obrigação. Apenas assim para aproveitar tudo que o jogo e seus personagens podem realizar em termos de combos, counters, cancels, agarrões e especiais.
Tekken 3 já era lindo por natureza, e talvez não se beneficie muito do emulador ePSXe com plugin OpenGL. Também tem versão em português, mas isso não traz muito ao game.
9. Silent Hill
A primeira visita a Silent Hill você nunca esquece. Harry Mason sofreu um acidente de carro e acorda sem sua filha por perto. Logo ali, está Silent Hill, uma cidade cheia de nevoa. O que parece apenas uma cidade aparentemente abandonada, vira um verdadeiro inferno.
Talvez o jogo de terror psicológico que popularizou o gênero, Silent Hill não apela para os jump scares, mas para momentos de tensão crescente. Um game cheio de criaturas bizarras e momentos estranhos. Até hoje vai te causar arrepios.
A boa notícia é já existe uma versão em português que ajuda muito, pois o jogo é cheio de puzzles e enigmas para solucionar.
10. Medal of Honor
https://www.youtube.com/watch?v=x_hpMl5Q7sU
Hoje em dia é fácil imaginar como seriam os jogos de guerra e tiro em 1ª pessoa, mas ver Medal of Honor e sua ambientação realista (para época) pela primeira vez foi algo muito impactante para mim. Tive acesso ao game pouco tempo depois de assistir “O Resgate do Soldado Ryan”, então imagina o hype.
Um game de tiro sensacional. Eu sei, ele é bem feinho para os padrões atuais. Mas acredite, naquela época jogos de tiro em primeira pessoa não eram a unanimidade que são hoje em dia.
Reza a lenda que Steven Spielbergg teve a ideia de criar seu próprio jogo de tiro depois de ver sua filha jogando GoldenEya 007 no N64.
O título apresenta 24 fases com boa história e muito heroísmo. O jogo explora como poucos os recursos multimídia do console de 32 bits da Sony. O áudio desse jogo faz inveja e muito game da atualidade.
11. Mega Man 8
Quem acompanha o nosso canal no Youtube já deve ter percebido como adoramos as músicas da série Mega Man. A saga do robô azul é um dos meus jogos favoritos do Super Nintendo. No PlayStation 1 vimos ela se expandir de maneira única.
A primeira aventura de Mega Man no PS1 traz novamente o doutor Willy como vilão. Recheado com gráficos muito mais bonitos que no Super Nintendo, 8 traz também cenas animadas que na época era um grande diferencial. Neste episódio, Mega Man pode misturar ataques de diferentes armas para criar efeitos inéditos.
12. Mega Man X4 (e outros)
Mega Man era realmente algo grande nos anos 90, tinha até aquela série de TV que estreou em 1995 no SBT.
A fórmula com visual 2D e cenas não interativas estilo anime deu tão certo que em Mega Man ganhou um novo status no Playstation 1. Em 1997 éramos presenteados com Mega Man X4, um dos episódios mais explosivos da franquia.
X4 mantém o estilo narrativo dos outros jogos, com uma caçada contra o Sigma e seus comparsas. O diferencial era a possibilidade de escolher Zero desde o começo. Destaque para a batalha de Zero vs Sigma, uma das cenas mais impactantes de toda a franquia. Naquela época, não ligávamos muito para a história de Mega Man X (por falta de entendimento inglês mesmo), mas as cenas animadas de X4 ajudaram muito a traçar um novo estilo para a série, muito mais focado na história dos personagens.
Ah e falando em história, esse é outro game que possui ROM em português também.
13. Ace Combat 2
Outro game que provavelmente estraguei o CD de tanto que joguei. Ace Combat 2 aperfeiçoa tudo em relação ao jogo anterior e traz um ritmo muito divertido de pegar e zerar.
Tem até uma história, mas provavelmente você não dará bola para ela. O lance é encarar as 30 missões com aviões variados e momentos de muita tensão.
Algumas fases são muito bem boladas como uma em que você usa um F177-A à noite e outra em que você persegue um avião espião em grande altitude acima das nuvens. A fase em que temos que explodir um “Ônibus Espacial Bombardeiro” antes do lançamento é sinistra e ao mesmo tempo emblemática.
Bingo!
14. Parasite Eve 1 e 2
Na nossa cabeça no final dos anos 90, Parasite Eve era meio que a resposta da Square (na época apenas Soft) ao sucesso de Resident Evil.
Mas na realidade o jogo era muito mais RPG do que Survival Horror. Com a ideia de fazer um jogo mais adulto, a Square apostou em temática mais sombria e até um certo nível de erotismo.
Aya Brea é uma bela policial de Nova Iorque que vai investigar os estranhos acontecimentos sobrenaturais acontecidos em um teatro. Pessoas entram em combustão espontânea e criaturas bizarras surgem em parte da cidade.
O segundo jogo mostra uma grande evolução em relação ao visual, mas deixa um pouco o RPG de lado e investe mais no Survival Horror. Porém, este Parasite Eve 2 fica incrível com o emulador ePSXe com Plugin OpenGL, parece até mesmo um jogo de Dreamcast.
Ambos os games possuem versões em português.
15. Bloody Roar
Bloody Roar é um caso raro de game que julgo que fez mais sucesso no Brasil do que em outros países. Por aqui, ao chegar na locadora, era certo o game já estar alugado e a galera “fritando” nos controles.
O game de luta em que os personagens se transformam em animais era um dos favoritos da garotada. Lutas frenéticas e combos alucinantes.
Contudo, assim como outros jogos que você verá aqui, essa foi uma franquia maravilhosa que fez pouco sucesso, ou só fez sucesso na época. Mas recomendo muito, bastante divertido.
16. Tenchu: Stealth Assassins
Tenchu: Stealth Assassins é um jogo de ação e aventura furtivo desenvolvido pela Acquire e publicado pela Sony Music Entertainment Japan no Japão e Activision no ocidente.
Tenchu usa uma jogabilidade furtiva e é ambientado no Japão feudal. Com a possibilidade de evitar inimigos e ataca-los sem precisar entrar em confronto direto, o jogo dava ao jogador muita criatividade na hora de passar pelas missões.
Rikimaru e Ayame se movimentam pelas sombras para abordar seus inimigos. Cada um possui uma habilidade única, mas ambos podem utilizar um gancho com corda que ajuda a “sumir do mapa” e acessar áreas escondidas. Lembra muito o tipo de jogabilidade que temos hoje em games para console como a série Batman Arkham.
Um jogo simples de ação 3D que parece feinho, mas é uma delícia de jogar.
17. Soul Edge / Blade
Muita gente acha que a franquia Soul Calibur nasceu no Dreamcast. Mas a aclamada série de lutas com armas brancas teve seu início, na realidade com Soul Edge (Soul Blade nos EUA) lá em 1996. E caramba, que jogo bonito. Soul Edge possui uma das melhores intro de todos os tempos do PlayStation 1.
Desenvolvido pelo time Soul, o game era praticamente um showcase do que o console podia fazer. Toda técnica que podia foi aplicada em Soul Edge com efeitos impressionantes. O resultado final ficou tão bom que Soul Edge do PS1 é quase idêntico a versão Arcade. O jogo tinha até mesmo cenários com grama! Grama em plena era do PS1.
Além do modo história e arcade, Soul Edge ainda continha o modo Edge Master, no qual o jogador caminha por um mapa e encara desafios com missões variadas.
19. Crash Bandicoot: Warped
https://www.youtube.com/watch?v=FRF1ZJi0cd8
Lançado em 1998, Crash Bandicoot: Warped é o terceiro e mais divertido capítulo da saga do mascote da Sony.
Produzido por ninguém mesmo que a Naughty Dog, Crash vai contar com a ajuda de sua irmã Coco. A adição da nova personagem ajuda na variedade de gameplay, que já mostrava seus primeiros sinais de cansaço depois de Crash Bandicoot 2: Cortex Strikes Back.
Em Warped, vamos passear por diferentes momentos da história. Corra por cima da muralha da China ou acelere fundo no deserto. O jogo oferece um bom fator replay. Depois de zerar há ainda itens para desbloquear nas fases já abertas.
Mais um game que conta com ROM em português.
20. Tobal N° 1
Esse Virtua Fighter com personagens de Akira Toriyama (Dragon Ball Z) ainda hoje é um enigma para mim.
O game copia movimentos de outros jogos de luta na cara dura. Alguns movimentos dos personagens lembram os de Virtua Fighter e Tekken. Já na sua sequência Tobal N° 2, ele está muito mais parecido com Tekken do que Virtua Fighter.
Tobal Nº 1 é um daqueles games estranhos que só quem viveu nos anos 90 vai lembrar. O jogo possui modo arcade, mas o que me chamava atenção era o Quest Mode. Neste modo, o jogador encara um calabouço cheio de inimigos e armadilhas.
O jogo ficou popular não pela sua qualidade, mas por conter uma demo de Final Fantasy VII. Um dos jogos mais aguardados daquele tempo.
21. Tony Hawk’s Pro Skater
Diferente de Super Nintendo e Mega Drive, o PlayStation 1 foi criado visando um público-alvo mais velho. SNES e Mega eram claramente feitos para serem vendidos em lojas de brinquedos. A Sony queria que seu novo console atraisse um público na casa dos 20 anos.
Então foi comum ver jogos com assuntos mais interessantes para esse público. Um bom exemplo disso foi o lançamento de Tony Hawk’s Pro Skater.
Quando um dos maiores nomes do esporte na época empresta sua marca para um dos games de maior sucesso do PS1. Com controles acessíveis e uma trilha sonora matadora, Tony Hawk’s Pro Skater é um jogo viciante.
Na época, o simples fato do jogo ter uma lista de músicas com sucessos do punk rock, já nos fazia colocar o som da TV no máximo.
22. Final Fantasy Tactics
Sabe aquele jogo que você pega e pensa: “é deve ser legalzinho”, e na realidade é incrível. Final Fantasy Tactics antes de toda a fama era esse tipo de game. O jogo não foi unanimidade na época, mas com o tempo conquistou uma legião de fãs.
Com temáticas que envolve política e religião, Tactics passa longe dos dramas adolescentes abordados em FFVII e FFVIII. Dois jovens amigos de classes sociais distintas tomam caminhos opostos conforme os conflitos no reino de Ivalice se desenrola.
Um jogo com muitas subtramas e até viajantes de um universo paralelo.
Na parte da jogabilidade, o game possui um sistema de Jobs que permite mudar completamente seus personagens. Os combates são em turnos com o cenário simulando um tabuleiro. Atacar por trás ou em um terreno elevado garantem vantagens.
Mas o que surpreende mesmo é o enredo. Um dos jogos de RPG com melhor história de toda a franquia. Rivalizando até mesmo com FFVII. Felizmente, Final Fantasy Tactics ganhou uma ROM em português. Vale a pena conferir também a versão de PSP, que possui um subtítulo War of the Lions e que também possui ROM em português.
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23. Vagrant Story
Lançado lá pelos idos anos de 2000, Vagrant Story fecha o ciclo da Squaresoft no PS1 em tom de despedida. Era uma época em que a Square já dominava o hardware do console da Sony. Por exemplo, diferente de jogos de FF, o game era completamente em 3D, sem cenários pré-renderizados. Os personagens tinham expressões faciais e muito mais.
Por não estar aliado a nenhuma grande franquia, Yasumi Matsuno e a equipe de produção de FF Tactics tiveram carta branca para criar um jogo diferente e único.
O game é um RPG, mas durante o desenvolvimento, a equipe experimentou tanto que o jogo nem era considerado um RPG antes do lançamento.
Vagrant Story serviu de “laboratório” para o desenvolvimento de diversas técnicas que a Square iria utilizar em jogos futuros de Final Fantasy. O game acontece no mesmo universo de FF Tactics e FFXII. Com intrigas políticas e pegada mais adulta.
A história se concentra no personagem Ashley Riot, um agente de elite conhecido como Riskbreaker, que precisa viajar para Leá Monde para investigar a ligação entre um líder de culto e um membro sênior do Parlamento Valendiano, Duke Bardorba. No prólogo, Ashley é acusado de assassinar o duque, e o jogo divulga os eventos que acontecem uma semana antes do assassinato.
24. Final Fantasy VII
https://www.youtube.com/watch?v=4yG-ve8S6Hc
Chegamos ao tão querido Final Fantasy VII.
O jogo que mudou a percepção do mercado sobre as narrativas de JRPGs, Final Fantasy VII foi orçado em valores astronômicos para a época, em torno de US$ 80 milhões de dólares.
Curiosamente o game começou a ser desenvolvido para Super Nintendo. Mas devido a dificuldades técnicas, o projeto foi movido para o PlayStation.
Com um enredo brilhante que envolve temas como ecoterrorismo, depressão, romance adolescente, crossdressing, esperança e assassinato. Final Fantasy VII é uma obra com reviravoltas chocantes e final apoteótico.
Acompanhe as aventuras do ex-Soldier Cloud Strife contra a temível organização Shinra e o vilão Sephiroth.
No quesito jogabilidade, FF7 estreou um sistema de combate chamado Active Time Battle. As batalhas são revitalizadas com um sistema de Materias e os famosos “Limit Breaks”
25. Final Fantasy IX
Disparado, na minha opinião, o melhor episódio de Final Fantasy. FF9 uma aventura jovial sem grandes questões polêmicas e focado no romance em tom “aventuresco”.
Após dois jogos com temática futurista, Final Fantasy retorna para as temáticas medievais. Zidane é originalmente um ladrão, mas depois de conhecer Garnet, vai se tornar um herói.
Os personagens possuem classes definidas, mas podem aprender novos truques conforme juntam Ability Points.
Já existe um remaster em HD para smartphones. A emulação de FF9 do PS1 no Android vale a pena somente devido a ROM em português, ideal para acompanhar a história deste maravilho game.
Final Fantasy IX encerra com chave de ouro a franquia no PS1 e prepara o terreno para o PS2.
26. Driver
Já pensou viver em uma época em que jogos de mundo aberto estilo GTA sequer existiam?
Na realidade, já tínhamos GTA naquele tempo. Mas o joguinho com visão aérea e gráficos meia-boca, para ser sincero, nunca me chamou a atenção.
Por outro lado, Driver era o game de perseguições de carros com muita ação e visual impressionante que todos queriam jogar.
Neste game de 1999, você é um policial infiltrado que vai trabalhar para os bandidos. O jogo é repleto de missões com perseguições de carros inspirados nos filmes de ação dos anos 70.
Dois anos antes de GTA III, Driver trazia toda a jogabilidade de um GTA, com a exceção de sair dos carros. Algo que só seria alcançado na fraca sequência Driver 2.
27. Spiderman
https://youtu.be/JCYWm1WY4Cs
Spiderman para PS1 foi a primeira aventura do Homem-Aranha em 3D. O cabeça de teia investiga um impostor que está se passou por ele e roubou uma invenção do Doutor Octopus.
Um dos destaques do game, era a liberdade para balançar de teia em teia entre prédios procurando vilões e missões.
Nessa época, as empresas já tinham um bom conhecimento do hardware do PlayStation e conseguiam trazer games com visual muito bonito para a época. Spiderman por exemplo, não faz feio ao ser emulado no ePSXe com plugin OpenGL.
Mas assim como Metal Gear Solid, o destaque de Spiderman era não apostar em CGs muito espalhafatosas. As cutscenes do game refletem os gráficos in-game.
Com controles precisos e facilidade de movimentação, que dava liberdade para concluir missões como quiser, o jogo caiu no gosto da galera. Um dos destaques era o modo “What if?” que permitia rejogar o game com uma espécie de “new game+”, a história parece a mesma, mas há leves diferenças.
28. Syphon Filter 1, 2 e 3
No ramo dos jogos de agentes secretos, no final dos anos 90, o Nintendo 64 tinha o brilhante 007 Goldeneye, e o PlayStation não ficou atrás.
A série Syphon Filter é pouco comentada hoje em dia, mas é um dos melhores games de ação 3D de plataforma. São três jogos eletrizantes no PS1 (o restante saiu para PSP e PS2).
Desenvolvido pelo estúdio 989 em parceria com a Sony, nesta trilogia de ação, o jogador precisa evitar que um criminoso use a temível arma biológica Syphon Filter.
Os games misturam ação furtiva e tiroteio em que são exigidos precisão. Algumas missões exigem o entendimento do inglês para saber qual o objetivo a ser concluído. Lembro-me de passar horas sem entender direito como era passar por algumas missões que exigiam ataques furtivos e de como era gratificante passar por elas. Foi um dos jogos que me estimularam a aprender inglês.
Infelizmente não há ROMs traduzidas deste game.
29. Dino Crisis
Depois de criar Resident Evil, Shinji Mikami, queria criar novos enredos, ainda utilizando a mesma base de RE. O resultado foi um dos jogos mais esquecidos e ao mesmo tempo aclamados do PS1, Dino Crisis.
Dino Crisis é literalmente um Resident Evil com dinossauros. Aposta nos mesmos elementos como: um grupo tático bem treinado, mas que não estava preparado para a situação atípica e uma protagonista “chamativa”.
Apesar da baixa criatividade no enredo e proposta, o game se sobressai na jogabilidade com cenários e desafios muito bem feitos.
São 3 jogos da franquia lançado no PS1 e que possuem ROMs em português.
30. Need for Speed
Originalmente lançado para 3DO, Need for Speed chegou no PlayStation em 1996. O game de corrida era diferente dos outros títulos até então. O foco eram viagens em corridas em rodovias reais e não em circuitos fechados (apesar de ter pistas assim também).
O jogo foi produzido em colaboração com a revista Road & Track. Por isso, na época, era comum encontrar ele com o nome de Road & Track presents Need for Speed.
Com cenas não interativas filmadas, boa trilha sonora e gameplay mais realista possível (para a época), apostava no público mais adulto, amantes de carro mesmo. O game trazia veículos de marcas consagradas como Porche e Ferrari com um minidocumentário sobre cada carro, com informações detalhas.
Praticamente o Forza Horizon da minha época.
Lembro-me de ler uma revista (acho que era Super Game Power) de como fazer um código para jogar na Lua.
31. Road Rash
Também da EA, Road Rash foi lançado originalmente para Mega Drive em 1991. Curiosamente, o game ganhou uma versão para consoles da 5ª geração que é praticamente um remaster.
O jogo no PS1 possui gráficos muito melhores, áudio infinitamente superior, músicas bacanas e cutscenes para lá de amalucadas. A graça desse jogo é o humor negro.
Viaje de moto por cidades dos Estados Unidos detonando a polícia, seus adversários e até pedestres. Tudo isso em um dos jogos mais politicamente incorretos de época.
Você pode socar seus inimigos, golpeá-los com correntes ou jogá-los na frente dos carros que vem na contramão. O mais engraçado era cair da moto e ter que tomar cuidado para não ser atropelado. De agressor, você passa a ser vítima em segundos.
Voltando as cutscenes, elas são hilárias e representam tudo de mais bizarro que rolou nos anos 90. Muito sexismo, ideais masculinizados ao máximo e é claro, nenhum respeito pelos outros ou pela lei.
32. Marvel vs Capcom, X-men vs Street Fighter e Marvel Super Heroes vs. Street Fighter
Hoje em dia crossover é algo natural, mas a parceria entre Capcom e Marvel foi algo inimaginável na época.
Devido à grande coletânea de jogos de luta que a CAPCOM despejou (e fez bem) no PS1, vamos agrupar alguns games para não poluir muito o nosso top 100.
X-men vs Street Fighter, Marvel Super Heroes vs. Street Fighter e Marvel vs Capcom são três games de luta primorosos em que a empresa trouxe tudo que há de melhor da placa de arcade CPS2.
A parceria chegou de surpresa em X-men vs Street Fighter em 1998. O game surpreendia pela escala dos sprites e dimensão dos poderes dos personagens, que mostrava que eles não estavam para brincadeira.
Para competir com o panteão de heróis e vilões da Marvel, os poderes dos personagens da Capcom foram elevados ao máximo, o que chamava atenção para quem achava os Hadoukens “bolinha de fogo” muito fortes.
Apesar do meu preferido ser X-men vs Street Fighter, Marvel Super Heroes vs. Street Fighter e Marvel vs Capcom são evoluções muito melhores da franquia.
Contudo, confesso que joguei no PS1 mais X-men e Marvel Super Heroes vs Street Fighter. Quando Marvel vs Capcom chegou preferi jogar a versão do Dreamcast ou pular para Marvel vs Capcom 2, também no Dreamcast que chegou ainda em 1999. Vício imediato!
33. Mortal Kombat Trilogy
Quando o PlayStation finalmente chegou, Mortal Kombat já era uma das franquias de jogos de luta mais bem estabelecidas no mercado. Apesar disso, a série teve muitos problemas em sua adaptação ao mundo 3D. Mortal Kombat 4 que o diga, apesar de divertido, parecia muito desengonçado.
O mesmo não aconteceu como MK Trilogy. O jogo que é uma união de MK1, MK2 e Ultimate Mortal Kombat 3 é parada certa para os saudosistas do combate mortal.
Com 37 personagens no total (incluindo as versões de MK1 de Raiden e Kano), Mortal Kombat Trilogy é o pacote perfeito para quem deseja fazer fatalities, brutalities e etc. O jogo ficou excelente no PS1 com ótimo áudio e cenários com visuais melhores que as versões de Saturn e Nintendo 64.
34. Mortal Kombat Mythologies: Sub-Zero
Tido por muitos como um jogo horrível, eu achei Mythologies: Sub-Zero uma das melhores ideias que a Midway teve lá atrás. Um jogo para explorar e expandir a lore de MK.
Os controles eram um pouco controversos, mas depois de uma meia hora jogando, qualquer um já estaria acostumado.
Na pele do ninja Sub-zero, o jogador entra em Netherealm para desafiar Quan Chi, um dos vilões de Mortal Kombat 4. O game faz exatamente o que diz, expande a mitolologia do personagem Sub-Zero explicando sua ligação com Scorpion e o clã Lin Kuei.
Como se não bastasse, a versão do PS1 possui cenas não interativas em Full Motion Vídeo, com tela cheia em ótima resolução para a época. A versão do N64 ficava muito atrás por não possuir esse recurso narrativo.
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35. The King of Fighters 97
Conheço a série The King of Fighters desde o lançamento da mesma para Neo Geo. Mas até na versão de cartucho, o loading era um problema. O videogame não durou muito na locadora na qual eu jogava, e logo só existia o PS1 e Saturn para testar os games de luta.
The King of Fighters 97 com certeza foi KOF que eu mais joguei no PlayStation. Eu sei que há KOFs melhores para o sistema da Sony, mas o do coração mesmo é KOF’97. Foi o jogo da SNK que mais joguei com amigos em divertidas tardes tentando escapar do “Socão” do Ralf ou tentando zerar com todos os personagens.
36. Capcom vs SNK
Para fechar essa seção de jogos de luta, vamos para um dos melhores crossovers que muitos pensavam ser inimaginável lá nos anos 90. Você pode pensar que SNK e Capcom juntas seria a coisa mais óbvia do mundo, mas hoje em dia, seria o mesmo que juntar DC e Marvel.
A parceria entre as duas gigantes dos jogos de luta rendeu três games, porém, apenas um deles foi parar no Playstation 1. Capcom vs. SNK: Millennium Fight 2000 foi produzido inteiramente pela Capcom, porém adicionando novas mecânicas ao jeitão “Street Fighter” de ser. Foi um alívio ver todo o hall da SNK com novos sprites feitos pela Cap.
Um game de luta fenomenal que vai alimentar a nostalgia de muitos gamers das antigas. O destaque para as artes do jogo que foram divididas entre dois mestres da época: Kinu Nishimura e Toshiaki “Shinkiro” Mori.
37. Crash Team Racing
Um dos grandes trunfos dos consoles da Nintendo sempre foi ter a franquia disertíssima de jogos de kart, Mario Kart. Quando Crash Team Racing foi apresentado, muitos pensavam se tratar de uma mera cópia. Que engano. Crash Team Racing é um sensacional e viciante jogo de corrida que chegou até a ser lançado para Symbian e iOS com o nome de Crash Bandicoot: Nitro Kart 3D.
Mas mesmo com Crash Bandicoot: Nitro Kart 3D de Symbian e IOS sendo considerado uma pseudo-sequência, o primeiro game continua insuperável como um dos mais divertidos de toda a franquia.
38. Nightmare Creatures 1 e 2
Quer imaginar como seria um Bloodborne no Playstation 1? A resposta provavelmente seria Nightmare Creatures. O game com temática “dark” desenvolvido pela Kalisto Entertainment é um jogo de aventura que aposta na ação misturada com exploração de cenários 3D.
Apesar dos gráficos ruins e aparência “de papel” dos inimigos, sedimentava-se ali os fundamentos de jogos do gênero, que talvez (eu disse talvez) tenham inspirado os criadores de jogos como Dark Souls.
Em Nightmare Creatures, a história gira em torno de um culto secreto chamado de “The Brotherhood of Hecate”. Eles fazem experiências bizarras com corpos transformando os cadáveres em seres com “Super-Poderes”.
39. Toy Story 2: Buzz Lightyear to the Rescue
Toy Story 2: Buzz Lightyear to the Rescue! é um jogo de ação em que você controla Buzz Lightyear e precisa resgatar os outros brinquedos. O game em 3D é muito bem feito para a época, com uma representação detalhada da casa do Andy.
O jogador pode escalar os objetos da casa e vasculhar à vontade. Essa é justamente a proposta do game, já que para passar de fase é preciso explorar toda a casa. Destaque para os gráficos que ficaram muito bonitos. Um bom jogo de ação 3D que contava até com modo de tiro em primeira pessoa.
40. Mega Man Legends 2
Lançado no finalzinho da geração do PS1, os desenvolvedores da Capcom também já sabiam espremer cada pixel e bit do console da Sony. Prova disso é Megaman Legends 2, jogo que já namorava com Cel Shading antes mesmo da técnica ficar popular no Playstation 2.
Este RPG aclamado pela crítica e público foi lançado em 2000 e chegou ao ocidente apenas em 2001. Agora a melhor parte. Existe uma Romhack em português!
Em Mega Man Legends 2, um mundo desconhecido habita no subsolo do planeta. Lá encontra-se um misterioso tesouro chamado “Mother Lode”.
Com gameplay de cerca de 10 horas de duração, esse jogo demonstra todo o poder do console da Sony, que diga-se de passagem, perdia para o concorrente Nintendo 64. Ainda assim, uma bela aventura que fica ainda mais bonita no emulador ePSXe.
41. Time Crisis
A chegada de um novo console sempre é marcada por muita inovação. Quando o SEGA Saturn chegou na minha cidade, ele veio com as “Light Guns”, apenas pistolas de luz, e a gente pirou com Virtua Cop. Porém, a Sony também tinha seu jogo nesse mesmo estilo, e querendo ou não, parecia muito melhor. Claro que estou falando de Time Crisis.
Times Crisis também podia ser jogado no controle, além da pistola de luz, e esse era o grande diferencial. O jogo não ficava ruim. Outro diferencial era que a história era bacaninha de acompanhar. Um divertido on-rails shooter.
42. Lunar: Silver Star Story Complete
Uma coisa que os mais novos precisam entender é que nos anos 90, cenas não interativas eram algo para de “cair o queixo”. Jogávamos muitos games apenas para tentar desbloquear alguma cena, e quando era com visual de anime, melhor ainda. Era uma época diferente em que o consumo de mídia não era tão instantâneo como hoje em dia.
Lunar: Silver Star Story é um JRPG tradicional com personagens em 2D, o destaque fica por conta das cenas não interativas, todas no formato anime. Aquele visual tradicional dos animes dos anos 90. Muito bom. O diferencial de Lunar era justamente esse, abusava de cenas deslumbrante em tela cheia. Uma novidade para a época.
43. International Superstar Soccer Pro e Winning Eleven (futuro Pro Evolution Soccer)
A história dos jogos de futebol começou a mudar desde o lançamento de International Superstar Soccer Pro / Winning Eleven no Playstation 1. Já havia a cultura de se criar versões modificadas (no SNES como Futebol Brasileiro 96) mas com a sofisticação dos gráficos, vieram também a sofisticação nos mods.
Os modders criavam versões cada vez mais elaboradas e pavimentaram o nascimento dos famosos “bomba patch”.
Tanto ISS Pro como Winning Eleven, foram um enorme sucesso no Brasil. Não sei como foi no resto do mundo, mas por aqui, a sensação era de que a franquia de futebol da Konami atropelou a concorrência com uma larga vantagem.
44. Tomb Raider III
O final dos anos noventa, existia um conceito de musas virtuais. No Playstation, quem dominava era a Lara Croft. A personagem estrelou 3 jogos na plataforma sendo, o terceiro, o mais elaborado deles.
A arqueóloga terá que investigar vários locais no mundo, passando pela Antártida a e até a Área 51. Pedras lendárias estão espelhadas pelo mundo e cabe a heroína recuperá-las. A jogabilidade é a mesma dos títulos anteriores, que mistura exploração de tumbas com resolução de puzzles.
45. Metal Slug
Apesar de basicamente toda a franquia estar disponível no Android, não podia falta o clássico Metal Slug.
O jogo segue o padrão de qualquer “run and gun” que se preze. Apenas corra e atire. O resto é pura diversão com personagens malucos fazendo muitas trapalhadas.
Com jogabilidade simples e direta, e humor pastelão, Metal Slug rapidamente virou um dos jogos favoritos da garotada.
O lance de ficar gordo se comer demais ou ser transformado em uma múmia, rendia risadas imediatas na locadora onde eu jogava.
46.Rival School
Algumas franquias da Capcom ficaram aprisionadas nos anos 90 e 2000. Um bom exemplo é Rival School. Esse jogo de luta segue o padrão tag onde você joga escolhe dois personagens. Os combates são em duplas.
O elenco de 14 lutadores conta com a Sakura que apareceu pela primeira vez em Street Fighter Alpha 2. A versão do jogo para Playstation 1 possui um disco extra como minigames centrados nas habilidades dos personagens.
47. Star Gladiator – Episode 1: The Final Crusade
https://youtu.be/uDSdUNlki34
Mas coube a Star Gladiator ser o primeiro jogo poligonal da Capcom. O game de luta era simples, mas trouxe várias ideias para a produtora que, um dia, reinventaria os jogos de luta com Street Fighter 4.
O ano era 1996 e o personagem principal, Hayato empunhava um sabre de luz. Tinha um outro personagem, Gamof, que era literalmente o Chewbacca. Será que a Capcom queria ter produzido um jogo de Star Wars?
Apesar disso, eu lembro dessa época quando a Capcom tinha muita criatividade para criar personagens. Os designs dos personagens de Star Gladiator tinham uma pegada futurista, apesar do jogo ser de “armas brancas”. Um dos destaques desse game era os personagens com “segunda roupa” bem diferente do original.
No ano de 2348, os seres humanos têm explorado as vastas extensões do espaço exterior por quatro séculos e estabeleceram contato pacífico com várias civilizações alienígenas. As pessoas agora emigram de um planeta para outro. No entanto, alguns problemas surgem com algumas raças alienígenas, então a Federação da Terra começa a desenvolver uma arma de poder de plasma para proteger a Terra de quaisquer ameaças externas.
48. Gex
Lembro de Gex ser cotado para ser o mascote do Panasonic 3DO. Mas esse console eu realmente não tive oportunidade de conhecer na época.
Mas conheci Gex através de sua versão para Playstation 1. A lagartixa Gex adora programas de TV, e isso o tornou um alvo para o vilão cibernético Rez, que está determinado a derrubar The Media Dimension, o “mundo” da televisão.
São 24 fases cheia de referências a cultura pop, filmes e séries de TV. Um game de plataforma bacaninha para zerar no Android.
49. Twisted Metal 2
Em uma época em que não existia Battle Royale, nossa ideia de “last man standing” era Twisted Metal 2. Os jogadores iriam se enfrentar em combates de carros cheio de armas.
Sempre sorri do gigante que andava com duas rodas presas ao corpo. Como o cara não morria com um míssil explodindo bem na cara dele?
Além do modo Arena, o jogo contava com um modo história com missões. Ideal para quem vai jogar sozinho.
50. Pandemonium
O game de plataforma com gráficos em 3D segue uma proposta parecida com Nights (Saturn). O jogador comanda um coringa e uma feiticeira. Curiosamente, você é o vilão, pois lança um feitiço sem querer e destrói a sua vila. A missão agora é recuperar a vila ao seu estado original.
Para cada fase, o jogador pode escolher qual personagem jogar. Cada um tem um movimento especial. O Coringa pode realizar um ataque giratório especial, e a feiticeira pode pular duas vezes. Um jogo que parece bobinho para os dias atuais, mas lembro de passar horas jogando. Os desafios de plataforma não são difíceis, o que torna o jogo gostosinho de zerar.
Pandemonium foi lançado também para N-Gage.
51. Fighting Force
Reza a lenda que a Core Design estava desenvolvendo o jogo para ser uma Street of Rage 4. Eles ainda não tinham um contrato oficial, mas iriam apresentar o projeto para a SEGA com grande possibilidade de aprovação.
Mas tudo deu errado e esse beat’em up foi parar no Playstation como Fighting Force. Um excelente jogo de “briga de rua”.
Contudo a franquia não foi para frente sozinha e esse clássico ficou como uma joia esquecida do PS1. Um ótimo jogo para zerar com os amigos.
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E aqui se encerra no nosso artigo. Por enquanto, eu sei que era para ter sido 100 jogos, mas vou atualizar esse artigo em breve, pois pretendo fazer os outros sistemas durante este ano ainda.
E você, o que achou desse top 50 melhores jogos do Playstation para emular no Android? Faltou algum game? Deixe um comentário.
Obviamente, por motivos de copyright, não vamos postar links de download dos jogos. Espero que entendam.
Dicas para continuar:
Vigilante 8 e Vigilante 8 2.
Duke Nuken
Comand and Conquer: Red Alert
Tony Hanks
Felix Devil
Apocalipse
Jet moto
Sonic (acho que era PS1)
Parabéns pelo artigo.