Free Fire toma lugar do Futebol como sonho dos jovens da favela

Segundo estudo realizado pelo Instituto Data Favela, 96% dos jovens que moram em comunidades carentes gostariam de ser “pro players” de Free Fire. A pesquisa foi realizada em parceria com Locomotiva Pesquisa e Estratégia e a Cufa (Central Única das Favelas).

O estudo ouviu 1190 entrevistados e Free Fire foi unanimidade. Entre os participantes da pesquisa menores de 15 anos, o jogo da Garena foi citado 100% . Para 74% deles, a possibilidade de se tornar jogador profissional de videogame é real.

A fama de jogadores famosos e milionários como Bruno “Nobru” Goes, fez reacender a febre de Free Fire no Brasil. Nobru recentemente teve seus dados da Twitch vazados, onde segundo o vazamento, ele ganha R$ 850 mil reais por mês, apenas com os subs e propagandas nessa plataforma.

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Outro ex-jogador profissional e influencer, Rodrigo “El Gato” Fernandes, confirmou em um podcast que pro players de Free Fire recebem quantias que chegam a um milhão de reais por mês.

O sucesso, valores altíssimos ( maior que atletas de base do futebol), e zero intermediários chama atenção dos jovens. Ainda mais pelo fato da maioria dos pro players de Free Fire também tiveram origem na comunidade.

Atualmente, além dos campeonatos organizados pela Garena,  já existem diversas ligas e torneios não oficiais com premiações na casa dos milhares de reais. Equipes com patrocinadores como Coca-Cola, Monster e até Honda já fazem parte do cenário “não oficial” do jogo. Isso mostra que Free Fire cresce até mesmo no cenário onde ele nem deveria existir, que é o de computadores.

A alta compatibilidade torna o sonho mais possível. Free Fire, apesar de já exigir 2GB de espaço no celular, ainda é um jogo “leve” que roda com facilidade em celulares antigos.

Com informações de Start.

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