A recém-lançada Pesquisa Game Brasil (PGB), o maior levantamento de dados do setor em 2022, mostra dados sobre o consumo de jogos eletrônicos em nosso país.
De acordo com a pesquisa, a plataforma favorita do gamer brasileiro continua sendo o smartphone, mas o real “motivo” talvez não seja devido a praticidade dos dispositivos móveis.
Segundo os dados, 48,3% dos entrevistados preferem jogar no celular. O público feminino é maioria quando o assunto são games mobile, elas representam 60,4%, segundo a pesquisa.
Sabe aquelas propagandas estranhas de games mobile? Elas funcionam! De acordo com a pesquisa, 53,6% já baixaram um jogo após ver um anúncio. Para 48% do público, os streamers e youtubers fazem parte na decisão de baixar um game de celular.
Outros dados interessantes da pesquisa:
- 49% do público já sabe o que são NFTs.
- 63% já viram informações sobre metaverso.
Classes sociais impactam na escolha da plataforma favorita
A PGB 2022 mostrou um dado muito curioso, que passou despercebido por muita gente: a relação entre a classe social e a plataforma escolhida para jogar.
De acordo com os dados mostrados na pesquisa, a classe social pode impactar diretamente na escolha do jogador pela plataforma favorita.
Por exemplo, nas classes C1 e C2, a maioria do público tem como plataforma favorita, os smartphones.
Nas classes A e B1, o smartphone é citado como favorito por apenas 9,7% do público.
O ponto de equilíbrio é a classe B2.
Para efeito de entendimento do infográfico acima, vamos usar os dados do IBGE :
- Classe A (acima de 20 salários mínimos),
- Classe B (de 10 a 20 salários mínimos),
- Classe C (de 4 a 10 salários mínimos),
- Classe D (de 2 a 4 salários mínimos),
- Classe E (recebe até 2 salários mínimos).
Note que é a renda familiar mensal, e não a renda de cada jogador.
Está pensando o mesmo que eu? Nas classes mais altas, as pessoas tem condições financeiras de comprar consoles e computadores de última geração, enquanto nas classes mais baixas, as pessoas tem o smartphone como único dispositivo avançado pelo qual podem pagar.
A PGB 2022 entrevistou 13.051 pessoas no Brasil (em todos os estados) entre os dias 11/02 e 07/03.
Fonte: PGB 2022