A Apple anunciou nesta segunda-feira (5), o Apple Vision Pro, um óculos que mescla realidade mista. Porém, mas importante que o seu anúncio é o impacto no mercado de realidade virtual mobile.
Como você deve saber, desde o “flop” do Metaverso, os jogos de realidade virtual estão extremamente em baixa. Para não pegar carona no “flop” a Apple demonstrou muito pouco de games e focou mais no entretenimento de filmes e série, dando um claro destaque para a sua série Fundação.
O Apple Vision Pro é caro até para os padrões norte-americanos. O óculos custará US$ 3.499, pouco mais de R$ 17.000 e será lançado em 2024.
Qual o sentido de anunciar um produto desses agora?
Realidade aumentada, virtual ou mista?
Talvez o motivo de mostrar esse tipo de tecnologia agora seja pelo fato dela estar simplesmente pronta.
Embora use alguns truques para querer enganar, como por exemplo, fingir ser um óculos de realidade aumentada transparente, o Apple Vision Pro também é um óculos de realidade virtual completo.
A Apple deixou bem claro no vídeo abaixo, que o óculos é equipado com M2, o processador mobile mais poderoso da marca, junto com a placa, ele está posicionado na frente do visor.
Em outras palavras, o Apple Vision Pro é um óculos de realidade mista. Com um visor como tela na frente do usuário.
Outro “maneirismo” que a Apple quase ocultou é uma segunda unidade de processamento ou “bateria” que é acompanhada pelo dispositivo com um fio.
Felizmente, ao que parece ainda é um dispositivo mobile.
Vídeo de apresentação do Apple Vision Pro:
Bem-vindo a era da computação especial, ou quase…
A Apple já deu umas escorregadas no seu marketing no passado, como por exemplo, a campanha “pós-PC” do iPad.
Contudo, vale lembrar que a Apple dificilmente “larga um osso”. Diferente de Google e Microsoft, A Apple geralmente não larga um mercado tão fácil assim. Ela demorou anos para aposentar o iPod e ainda investe pesado na Apple TV, mesmo sem grandes retornos.
Então por mais inútil que o Apple Vision Pro possa parecer, ele vai abalar o mercado de jogos VR, inclusive no mobile.
Mal posso esperar pela versão “Android”.
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